A
Universal Verdade Absoluta
Sri
hari kirtan jayatah
Introdução
Este texto é destinado a
todos aqueles que possuem a mentalidade similar a de uma abelha (devotos
intermediários e avançados). Assim como a abelha extrai néctar de diferentes
flores em diferentes lugares, as pessoas com tal mentalidade podem facilmente
extrair a essência espiritual contida em diferentes ensinamentos, religiões e
escrituras sem nenhum sinal de sectarismo. Embora estes sejam minoria, apenas
eles são nossos respeitáveis amigos. Por outro lado, aqueles de mentalidade
similar a do asno (neófitos- de visão limitada) não são os leitores ideais para
o texto a seguir.
Religião-
Yoga
A palavra Religião como também a essência
dela tem sido mal compreendida por muitos. Esta palavra vem do grego ‘religare’
que significa ‘re-ligar ou re-conectar’ duas coisas - o ser com Deus’ e
equivale exatamente à palavra em sânscrito ‘yoga’ que significa ligar ou
conectar o verdadeiro ser (alma) com Deus. Religião e yoga (aquelas que são
monoteístas - Adoram Um Único Deus) indica um processo espiritual e de padrões
de conduta que ajuda as pessoas a se conectarem com Deus.
Teísmo
Universal e Sua Fonte
Após estudar as escrituras (Korão, Torah e
Bíblia) das três religiões chamadas de Abraahmicas - Cristianismo, Islamismo e
Judaísmo, constatei que todas elas estão baseadas nos ensinamentos dos Vedas.
Isto não é nada extraordinário pelo fato de que a cultura Ariana – Védica, ser
aceita por diversas culturas como sendo a mais antiga e respeitada cultura da
história da humanidade. O sânscrito também é aceito como a base e origem de
todas as outras línguas que temos hoje. O próprio termo “Ariano” que significa
“Povo de caráter nobre” em sânscrito se fala “Arya” em árabe (ou na antiga língua
Avesta) “Airya” dá nome ao país Iran que é um dos países que receberam o povo
ariano desde muito tempo atrás. É dito que a raça Ariana apareceu primeiramente
onde é hoje o Afeganistão, que faz divisa com o Iran, e de lá migrou para o norte
da Índia enquanto outros migraram ao leste europeu e outros países árabes (Isto
foi aceito por Bhaktivinod Thakur na introdução do seu “Krishna samhita” e
também por Srila B.V.Swami Maharaj). A
palavra Arya está em todos os dicionários das línguas dos árabes, hebreus,
egípcios e hindus e possui o mesmo significado em todas elas. O nome de uma das
principais cidades na divisa do Iran com Afeganistão é hoje Herat,
anteriormente era conhecida como Arya e fica as margens do Rio Hari. Aqueles
que estudaram linguística sabem deste fato, há inúmeros livros sobre isto em
inglês. Também é muito sabido através de historiadores, evidencias escritas e
arqueológicas que Jesus Cristo esteve na terra dos Arianos - Índia, grande
parte de sua vida, como dos 13 aos 30 anos. Foi lá, exatamente em Jagannath
Puri que Ele recebeu o título de Kristo. Srila Gurudev B.V.Narayan Goswami
escreveu:
“Jesus também
ensinou esta filosofia. Ele foi à Índia quando tinha aproximadamente 13 anos de
idade e visitou muitos locais de peregrinação como Vrndavana, Ayodhya, Sul da
Índia e Jagannätha Puri. Em Puri, ele viu as deidades de Jagannätha, Baladeva e
Subhadrä e ele ouviu o Senhor Jagannätha (Senhor do Universo) sendo chamado de
Krishna. Nesta região da Índia, o nome
Krishna é pronunciado Krusna. Devido às
diferentes línguas, grego e hebraico, este nome se tornou Krusta, depois
Krista, e agora se pronuncia Cristo. Krishna, Krusna, Krista e agora Cristo –
Eles são o mesmo”.
Existem várias provas concretas que comprovam este fato como a
inscrição de “Yuz Asaf- Jesus Cristo” em um templo de Shiva na Kashmir onde é
dito que Jesus ajudou a construir, sua tumba com o bastão usado por ele, os
escritos relatando sua chegada na Índia ainda guardados nos templos da região
etc. Até mesmo hoje em dia, Jesus é conhecido em todas as correntes Islâmicas como
“Isha Ibn Maryam” que significa “Jesus filho de Maria” ou também como “Hazrat
Isha” que significa “Aquele cuja presença é Divina”, “Hazrat” é um título em
árabe concedido a pessoas honráveis e “Isha” indica uma presença divina (Como em
“Mathuresh”- O Senhor “Isha” de “Mathura”), tanto no árabe como também no
sânscrito. Srila Sridhar Maharaj também cita que Musa - em hebraico (Móisés)
também derivou da palavra Isa (em ambas as línguas escreve-se Isa, Musa, e
pronuncia-se Isha, Musha). I-sha - Mu-sha). Ambos terminam com “Sha”. Como a
palavra Sabbath, em português “sábado”, inglês “Saturday”, em sânscrito
“Sanivara, ou Sanibar”, ambas começando com a sílaba “sa”. Os hebreus costumam
usar a palavra “Shalom” para se cumprimentarem, que significa “Que a paz e a
harmonia divina esteja convosco”, o mesmo significado da palavra usada em
sânscrito “Shanti Om”. Podemos ver que a base das diferentes linguagens que
temos hoje provém da mesma fonte (sânscrito- arya) como dito na Bíblia,
Genesis, 11.1: “E era toda a terra de uma mesma língua e de uma mesma fala”.
Mesmo embora elas tenham mudado um pouco posteriormente, ainda permanecem bastante
similares inclusive com o atual português como a palavra “dente”, sânscrito
“danta” e 'água' que em latin é 'aqua' e sanscrito 'apah'. Também aqui conhecemos
a estrela pivô dos astros como Estrela Dalva, a mesma é conhecida em sânscrito
como Druva assim como a constelação 'URSA' que em sânscrito se conhece como RSI (Sapta Rsi).
Unidade na diversidade
Também encontramos várias evidências da similaridade das escrituras
Abraahmicas com aquelas descritas nos Vedas. Sobre isso, Param Gurudev Srila
B.P.Keshav Goswami escreve em seu “Mayavada ki jivani”, páginas 150-151:
“Muitos eruditos, filósofos e
crônicos secretamente pegaram ‘emprestado’ as histórias da Índia antiga e as
transformaram adaptando-as de acordo com seus respectivos públicos e culturas.
A história da Arca de Noé encontrada no capítulo 6 de Gênesis na Bíblia Cristã
é evidência deste fato, espelhando a história de Matsya (Encarnação de Krishna
como um grande Peixe) como revelada no Srimad Bhagavat, Canto 8, capítulo 24,
com exceção de que na Bíblia o nome do Rei Satyavrata Muni foi substituído por
Noah (Noé) e a encarnação do Peixe Gigante (Matsya) com a qual Deus protegeu os
tripulantes do barco e os guiou salvando-os do dilúvio como descrito no
Bhagavat, foi excluído da Bíblia (Deste primeiro dilúvio) deixando com que a
Arca navegasse pelas águas do dilúvio da terra por ela mesmo sem nenhuma ajuda
extra. Alguns poderiam forçar e insinuar que isto é
mera especulação e que não é possível que estas histórias poderiam ser
conhecidas ao mundo ocidental; porém é um fato arqueológico que a cultura grega
tinha suficiente acesso à Mãe Índia como a profusa evidência da construção do
Pilar de Heliodorus erguido pelo Embaixador grego Heliodorus.
Então deve ser sabido e subsequentemente aceito que através da Grécia
todos os países ocidentais tiveram acesso a estas histórias e não é nenhum
segredo que muitos eruditos, filósofos e autores, incorporaram a antiga e
sabedoria da India aos seus livros. Nos tempos clássicos, a fábula grega de
Hércules é um excelente exemplo disto e nos tempos modernos o livro “Siddharta”
de Herman Hesse, como também os livros de várias organizações exotéricas tais
como a Sociedade Teosófica e Rosacruziana com sua escatológica doutrina baseada
no Vedanta que é notosamente faltosa ao tentar conceder qualquer definitivo
entendimento sobre o Senhor Supremo”.
(Fim do texto de Srila B.P.Keshav
Goswami)
(A própria Bíblia que temos hoje é uma
tradução dos escritos em grego)
Vemos que os Vedas cita que há 2 dilúvios,
um no final do dia de Brahma e um no final da vida de Brahma. Na Bíblia também
há 2 dilúvios, um com Noé e outro com Jonas. A história de Matsya está
relacionada com Jonas que no capítulo 1, versículo 17, de “Jonas”, que o
descreve como sendo salvo do dilúvio por um grande peixe enviado por Deus. Não
há dúvidas que ambas são extraídas da mesma história de Matsya como descrito no
Bhagavat)
“Preparou, pois, o Senhor um grande peixe, para que
tragasse a Jonas; e esteve Jonas três dias e três noites nas entranhas do
peixe”. (Jonas 1.17)
O mesmo
também ocorre com a história da próxima encarnação de Deus, Kalki-dev. Na Santa
Bíblia- Apocalipse, 19, 11-21, encontramos os seguintes versos:
“E vi o céu aberto, e eis um cavalo branco;
e o que estava assentado sobre ele chama-se Fiel e Verdadeiro; e julga e peleja
com justiça. E os seus olhos eram como chama de fogo; e sobre a sua cabeça
havia muitos diademas; e tinha um nome escrito, que ninguém sabia senão ele
mesmo”.
“E a
besta foi presa, e com ela o falso profeta, que diante dela fizera os sinais,
com que enganou os que receberam o sinal da besta, e adoraram a sua imagem.
Estes dois foram lançados vivos no lago de fogo que arde com enxofre”.
“E os demais foram mortos com a espada que saía
da boca do que estava assentado sobre o cavalo, e todas as aves se fartaram das
suas carnes”.
Da mesma forma, No Srimad Bhagavatam
(12.2.19-20) descreve-se as atividades do Senhor Kalki, como se segue:
“Senhor Kalki, o Senhor do
universo, irá montar Seu veloz cavalo branco chamado Devadatta e, com uma espada
em punhos, viajará sobre a terra manifestando suas oito opulências místicas e
oito qualidades especiais da Divindade. Exibindo seu esplendor inigualável e cavalgando
com grande velocidade, Ele matará aos milhões aqueles ladrões que ousaram
vestir-se como reis”.
Outra evidência da raíz Bíblica provinda dos Vedas é a história de Abraão com suas esposas Sara e Agar no capítulo Genesis-16 que é claramente extraída dos Puranas onde Brahma se casa com sua segunda esposa Gayatri e Saraswati o amaldiçoa á não ser adorado em nenhum templo. Por isto há apenas um templo de Brahma em toda Índia- em Pushkar, e em nenhum outro lugar. Abraham- Brahma, Sara- Saraswati e Agar- Gayatri, apenas os nomes mudaram um pouco devido a linguística porém ainda sim continuaram bem parecidos.
Os reais Hindus, os Vaishnavas, também são monoteístas- adoram
Um Único Deus e também não aceitam qualquer tipo de idolatria em sua adoração,
então não há porque brigar uns com os outros. Srila
Gurudev diz no livro “O caminho do amor”:
“Nós todos somos
parte da família de um único Deus. Não é que exista um Deus na Inglaterra,
outro nos Estados Unidos e outro na Índia. Os cristãos, muçulmanos e hindus não
adoram diferentes deuses. Os nomes Allah, Brahma, Jeová, Krishna e Javé,
referem-se ao mesmo Deus, que é chamado por diferentes nomes de acordo com as
diferentes línguas e culturas.
Se nós amamos o
mesmo Deus, por que brigamos? Nós
brigamos porque não conhecemos o que é o verdadeiro amor. Se nós tivermos verdadeiro amor e afeição
pelo mesmo Senhor Supremo, nós naturalmente amaremos uns aos outros. Existe um ditado: ‘Deus é amor e amor é Deus’.
Na cultura védica, existe outro ditado: ‘Todos devem ser felizes’”.
Para finalizar esta parte,
qualquer pessoa que ler atentamente o capítulo da Santa Bíblia chamado
“Levítico” e também a milenar escritura Védica chamada “Manu Smriti” verá nelas
a evidente similaridade nos códigos de conduta apropriados para o homem segundo
a lei de Deus, inclusive aquelas relacionadas com alimentos puros e impuros.
Tudo isto (a similaridade e o respeito ás Leis) será observado por aqueles cuja
fé nas escrituras é desenvolvida.
Etiópia
Antigamente, a terra da Etiópia era chamada de Kush ou Kusha. Alguns
historiadores também incluem parte do Egito nesta porção de terra. A palavra
Kush ou Kushal em sânscrito significa “feliz”. Curiosamente a tradução do
capítulo intitulado “Sheba” em árabe “Shva” em português “Séba” no Korão
(Alcorão) sobre a terra da Rainha, é dito:
“Antigamente, havia para a Rainha Séba, um sinal da sua terra natal. (O
profeta lhe disse:) ‘Mantenha-se com o sustento provido pelo seu Senhor e seja
grato a ele; pois é um território limpo e feliz’ (Este território feliz é o
lugar de Séba- Etiópia)”.
Então
vemos que a razão da Etiópia se chamar Kush também é devido ao significado da
palavra ser “feliz” tanto em aramaico quanto em sânscrito. Não apenas isto, mas
na era em que não se usava nenhum tipo de escrita e usava-se apenas alguns
símbolos, estes também eram usados pela Etiópia nos tempos antigos. Até mesmo
hoje, pode-se ver o uso da Swastika, símbolo Hindu que significa “Paz, Bem
estar, Os 4 ashramas e varnas, Vedas etc” em Igrejas na Etiópia assim como a
estrela de David que é usada desde muito antes pelos Hindus. Não há dúvidas que
o Egito e a Etiópia mantinham vários tipos de conexões com a Índia desde aquele
tempo antigo. Até mesmo hoje em dia, a Igreja Ortodoxa Cristã Tewahedo da
Etiópia usa instrumentos em seus rituais bem similares aos Védicos como o
tambor de dois lados (mrdanga) e címbalos, a roupa também é similar assim como
as canções e danças praticadas nestas Igrejas. É dito que a Igreja Ortodoxa da
Etiópia é a mais antiga Igreja do mundo pelo fato dela ter começado com a
Rainha Séba a pedido do Rei Salomão e a continuidade com o filho deles (Séba e
Salomão)- Menelik, cujo último descende Rei foi o Imperador Haile Selassie.
Embora anteriormente ela seguisse os conceitos judaicos e a adoração ao profeta
Moisés, o Cristianismo foi incorporado a ela através do Apóstolo Felipe- O
Evangelista, que pregou á um etíope sobre o novo Messias- Jesus Cristo. Desde
então, eles são vistos como Cristãos que mantém a tradição e também observam
estritamente todas as Leis dadas na Bíblia. É uma Igreja respeitável e nobre.
Alí também, como na cultura hebraica, se usa bastante o símbolo “Leão de Judah”
para se referir á alguns mensageiros de Deus como Jesus Cristo etc., justo como
os Vaishnavas na Índia usam o título “Acharya Simha- Guru leão” para um
fidedigno pregador da Verdade Absoluta.
Egito
Um dos mais
importantes Reis do Egito se chamava Akenaton. Ele ficou conhecido por ser o
único Rei do Egito a tentar instalar a adoração á Um único Deus no Egito
politeísta. O nome dele é similar a palavra “Ekanatha” que em sânscrito
significa “Um único Deus. Então provavelmente ele tenha recebido este nome
devido á sua adoração monoteísta. Ali também no Egito encontramos o famoso Rio
Nilo ou o Azul Nilo devido a sua cor azulada, em sâmscrito “azul” se escreve
“Nila” como em “Nila Kantha Mahadev”- Shiva- que possui a garganta azul com a
palavra “Nila” também significando azul. Ainda no Egito, a adoração ao Deus Ra
(Sol) é muito conhecida e um dos nomes do sol em sânscrito é Ravi, ambos
começando com a sílaba “Ra”.
Existem
outras inumeráveis evidências como a terra dos Rsis que deu nome á Russia, o
lugar de Kasyapa- o mar Káspio, o lugar onde se testava as armas (em sânscrito
“Astra”) disparadas através de mantras- Australia, o lugar da então oferenda
(pinda) na forma da cabeça de Rama, PindoRama- Brasil, o lugar onde há muita
prata (ajuna em sânscrito, argutum em latin)- Argentina, e tantas outras que
não serão mencionadas para que este artigo não se estenda muito. Abaixo um
trecho da introdução do livro “Krishna Samhita” escrito por Srila Thakur
Bhaktivinod, onde ele cita a conexão que o Egito tinha com a Índia desde os
tempos antigos.
“De acordo com os cálculos dos historiadores
modernos, os Arianos começaram a governar a Índia há 6.341 anos atrás. Temos
então estabelecido a incomparável longa história da Índia. Nenhuma outra
civilização compara com isto. É dito que o Egito (Misra ou Mysore) é um país
muito antigo. É estimado de acordo com as descrições de Menitho- um historiador
do Egito, que as pessoas começaram a viver naquele país desde 3553 anos A.C. e
o nome do primeiro Rei era Minis. É calculado que seu reinado começou quando Harischandra
reinava na Índia. O estranho é que havia um Rei chamado Manischandra que era
contemporâneo de Harischandra. Pode ser notado que os nomes Manis Chandra e
Minis são bastante similares. É dito também que o Rei Minis foi ao Egito
partindo de um país oriental. Uma religião similar ao Varnashrama Dharma era
previamente praticada no Egito. Destes fatos, parece que havia algum tipo de
conexão entre Egito e Índia. Deixemos que os futuros eruditos pesquisem sobre
isto. De acordo com a opinião dos hebreus, seu reino foi criado a cerca de
4.000 anos A.C., provavelmente no tempo do Rei Shravasta. É difícil porém,
provar estas coisas hoje em dia. Quando a situação dos Hebreus e Egipcios é
tal, não há necessidade de mencionar outras raças. Os 1.000 anos da história da
vida de Adão e Eva dos hebreus se tornou um tópico de discussão para as pessoas
de terceira classe daquele país. Eruditos modernos da Índia comparam a duração
da sua vida com as 71 maha-yuga da duração da vida de um Manu ou 1.000 anos de
Dasarath Maharaj. As pessoas que tem mentalidade de cisne não devem pensar que
estamos tentando estabelecer a Índia como a mais antiga civilização com
objetivo de aumentar sua prestigiosa posição. Desde que os Vaishnavas que são
como cisne veem todas as pessoas de maneira equânime, eles aceitam qualquer
substanciada verdade sobre a idade das diferentes raças”.
Grécia
Em seu livro “Mayavada Ki jivani” (paginas
99-100) Srila Param Gurudev Srila B.P. Keshav Goswami Maharaj escreve:
“Heliodorus era o embaixador da Grécia na India 200 anos antes do
nascimento de Jesus Cristo. Mesmo ele tendo um sofisticado entendimento do
mundo no seu tempo e ter a completa confiança do governo grego, ainda sim não
foi por isto que ele ficou conhecido. O que estabelece sua importância foi a
construção do seu monumental pilar em Besnagar, Madhya Pradhesh, India em 113
A.C. Conhecido como a coluna de Heliodorus em todo círculo arqueológico e
literário, este pilar é na verdade, um Garuda-Stambha, similar a um situado
dentro do templo de Jagannath em Puri, Orissa, India. Mesmo que o conhecimento
de sua existência não seja muito conhecida do homem comum, nos círculos
arqueológicos isto é considerado um fenômeno e esta descoberta nos dá uma
profunda percepção e entendimento do peso e universalidade da imperecível
cultura Védica. Na luz do fato de que os países ocidentais receberam uma vasta
maioria do seu conhecimento dos gregos, faz com que esta singular descoberta
arqueológica seja muito significante e de universal importância. Trinta e dois
anos após o inglês Sr. Alexander Cunningham liderar uma expedição arqueológica
em 1877 e erroneamente deduzir que o Pilar foi erguido no século 2 D.C., um
independente pesquisador acompanhado do Dr. Marshal J.H., removeu a cobertura de
lodo avermelhado que havia no topo do Pilar e então uma inscrição veio á luz
revelando que o Pilar havia sido erguido no século 2 A.C. e não D.C. como
haviam deduzido. A linguagem era Prakriti influenciada pelo Sânscrito e a
inscrição era a antiga Brahmi. Foi uma grande surpresa para o Dr. Marshal porém
o que ele ficou maravilhado e o que eletrificou totalmente a comunidade
arqueológica internacional foi a tradução da escrita Brahmi a qual estamos
revelando a seguir:
“Este
pilar de Garuda é dedicado a Vasudev, o Senhor dos senhores. Foi erguido aqui
por Heliodorus, um seguidor do caminho Bhagavat de devoção, o filho de Dion e
residente de Takshashila”.
(Takshashila se encontra no oeste do Paquistão)
Agora,
para colocar tudo em uma perspectiva apropriada, deve ser compreendido que os
maiores filósofos gregos começando com Pythagoras que viveu no ano 560 A.C.,
Sócrates em 450 A.C., Hipócrates em 400 A.C., e Platão e Aristótoles em 350
A.C. todos vieram e pregaram suas doutrinas, propagaram suas filosofias e
compilaram seus livros. O embaixador Heliodorus sendo um membro da elite Grega
no século 2 A.C. era certamente bem versado em todas estas filosofias, ainda
sim o Emaixador Heliodorus se tornou um ávido Vaishnava devoto de Vasudev
Krishna e deixou este impressivo pilar monumental na forma do Garuda Stambha
como testemunho disto para toda eternidade.
O Espiritismo Kardecista- Índia
Os textos a seguir comprovam que todos
aqueles que possuem uma visão não partidária constataram que a Índia é o berço
da religião, filosofia, yoga, línguas etc. Em seu livro “A Caminho da Luz”,
capítulo intitulado “A Índia”, Francisco (Chico) Xavier através do espírito
Emmanuel declara:
“O pensamento moderno é o
descendente legitimo daquela grande raça de pensadores, que se organizou nas
margens do Ganges, desde a aurora dos tempos terrestres, tanto que todas as
línguas das raças brancas guardam as mais estreitas afinidades com o sânscrito,
originário de sua formação e que constituía uma reminiscência da sua existência
pregressa, em outros planos”.
“Dos Espíritos degredados no ambiente da
Terra, os que se gruparam nas margens do Ganges foram os primeiros a formar os
pródromos de uma sociedade organizada, cujos núcleos representariam a grande
percentagem de ascendentes das coletividades do porvir. As organizações hindus
são de origem anterior à própria civilização egípcia e antecederam de muito os
agrupamentos israelitas, de onde sairiam mais tarde personalidades notáveis,
como as de Abraão e Moisés. As almas exiladas naquela parte do Oriente muito
haviam recebido da misericórdia do Cristo, de cuja palavra de amor e de cuja
figura luminosa guardaram as mais comovedoras recordações, traduzidas na beleza
dos Vedas e dos Upanishads. Foram elas as primeiras vozes da filosofia e da
religião no mundo terrestre, como provindo de uma raça de profetas, de mestres
e iniciados, em cujas tradições iam beber a verdade os homens e os povos do
porvir, salientando-se que também as suas escolas de pensamento guardavam os
mistérios iniciáticos, com as mais sagradas tradições de respeito”.
“O pensamento moderno é o descendente
legitimo daquela grande raça de pensadores, que se organizou nas margens do
Ganges, desde a aurora dos tempos terrestres, tanto que todas as línguas das
raças brancas guardam as mais estreitas afinidades com o sânscrito, originário
de sua formação e que constituía uma reminiscência da sua existência pregressa,
em outros planos”.
“Os cânticos dos Vedas são bem uma
glorificação da fé e da esperança, em face da Majestade Suprema do Senhor do
Universo. A faculdade de tolerar, e esperar, aflorou no sentimento coletivo das
multidões, que suportaram heroicamente todas as dores e aguardaram o momento
sublime da redenção. Os "mahatmas" criaram um ambiente de tamanha
grandeza espiritual para o seu povo, que, ainda hoje, nenhum estrangeiro visita
a terra sagrada da Índia sem de lá trazer as mais profundas impressões acerca
de sua atmosfera psíquica. Eles deixaram também, ao mundo, as suas mensagens de
amor, de esperança e de estoicismo resignado, salientando-se que quase todos os
grandes vultos do passado humano, progenitores do pensamento contemporâneo,
deles aprenderam as lições mais sublimes”.
Indo além da superficial e preconceituosa consciência
Muitas vezes, vemos que grande parte dos seguidores de uma
religião particular não consegue ver que a mesma Verdade Absoluta também está
presente em outras escrituras que não seja a ‘sua’, simplesmente pelo fato deles
pensarem que Deus esteja confinado á apenas seu grupo ou religião. Um Vaishnava
neófito não encontrará nenhuma beleza e devoção na fé Cristã assim como o
Cristão e o Muçulmano não encontrará nenhum sintoma de fé e amor na religião
dos Vaishnavas simplesmente porque ambos chegaram na mesma conclusão através de
caminhos externamente diferentes. Porém, o devoto intermediário aceitará
qualquer ensinamento que condiz com a devoção pura á Verdade Absoluta seja ela
encontrada em qualquer lugar ou escritura. Sobre
esta mentalidade, Srila Bhakti Rakshak Sridhar Goswami Maharaj escreveu em seu
livro “Aspiração Divina”:
they should be accepted. If it were not so, then those who
are Christians from various nations, for example the
Americans or the British, should say: “Christ was born
in the Middle East; why should we take his instructions?
He was not born on our soil; his teaching has not sprung
from our country—why should we accept it?” But the
geographical difference is all illusion, mÅyÅ. Wherever
the real religious truth is found, we must be open to
accept it for its own intrinsic value. We should not be
guided by the physical, mundane affinity—to our bodies
or countries. We must rise above all this material
consciousness and be students; with complete openness.
We shall be an enquirer after the truth, from wherever
it comes." (Srila B.R.Sridhar Goswami- "Divine aspíration"
“Onde quer que as verdades universais da
religião são encontradas, elas devem ser aceitas. Se não for assim, então os
Cristãos de diferentes nações, por exemplo americanos ou ingleses, iriam dizer:
‘Cristo nasceu no Oriente Médio, porque deveríamos aceitar suas instruções? Ele
não nasceu no nosso solo; seus ensinamentos não floresceu do nosso país- porque
devemos aceitar isto?’ Porém a diferença geográfica é toda ilusória- maya. Onde
quer que a verdadeira religião for encontrada, devemos estar abertos para
aceitá-la pelo seu próprio valor intrínseco. Não devemos ser guiados pela
afinidade mundana, física- por nossos corpos e países. Devemos ir além de todas
esta consciência material e ser estudantes; com completa abertura. Devemos ser
buscadores da Verdade, de qualquer lugar que ela venha.”
Que a paz reine entre os povos através da
força do cantar do Santo Nome de Deus. Que o Nome seja cantado e saboreado por
todo o mundo. Que o Nome manifeste o desejo pelo mais sublime amor divino
(madhurya-prem) no coração de todas as entidades vivas.
Sri sri guru gouranga jayatah
Sri sri radha govinda jayatah
Om Shanti Om Shanti
Om Shantimaking a point that
faith-sraddha wich is transcendental and glorious may appear in the heart of
any jiva of any external relligion .. we have examples of high ecstatic
symptoms of prema or bhav appearing in the hearts of many fortunate jivas from
diferente theistic religions of this world ... God will give last judgment
couting only one thing- faith and love, from whatever it may come, nothing
else. Thats the understading of Sridhar G. B.Thakur while talking about the
intrisic value of all religion and saints.
making a point that faith-sraddha wich is
transcendental and glorious may appear in the heart of any jiva of any external
relligion .. we have examples of high ecstatic symptoms of prema or bhav
appearing in the hearts of many fortunate jivas from diferente theistic
religions of this world ... God will give last judgment couting only one thing-
faith and love, from whatever it may come, nothing else. Thats the understading
of Sridhar G. B.Thakur while talking about the intrisic value of all religion
and saints.
Baladev brahmachari
10/09/2016 – Sri Keshavji Gaudiya Math (B.H)
O
Grande Peixe que salvou Jonas do dilúvio
Matsya
Avatar salvando Satyavrata Muni e outros Sábios no dilúvio
Swastika
nas pedras da Igreja Lalibela da Etiópia
Swastika
nas pedras de Tiwanaco- Peru-Bolívia
Swastika
em uma Igreja Católica na Macedônia
Inscrições em Tamil Brahmi-
(que era usada pelos Hindus) uma das formas mais antigas formas de escrita que
se tem notícia, encontrada em uma pedra na costa do Mar Vermelho no Egito
datada de 100 anos A.C.
Inscrições
similares ás usadas pelos Hindus, encontradas na pedra do Ingá, Paraíba,
Brasil
Estrela
de David
Símbolos
da Nimbarka Sampradaya da tradição Vaishnava inclui a Estrela usada
posteriormente como Estrela de David
Sri
Nimbaditya, Acharya da Chatusan Sampradaya