Breve Biografia de Srila Gurupadpadma B.V.Narayan Goswami Maharaj


Patita Pavan (Salvador das almas caídas) Gurudev, apareceu neste mundo em 1921 em Tiwaripur (Bihar), perto do sagrado Ganges, como filho de um brahmana trivedi (conhecedores dos três Vedas) pertencentes a Sri Sampradaya, da linha de Sri Ramananda Acharya, que adorava o Senhor Rama.
Em seu local de nascimento também se encontra o ashram de Sri Narad e Sri Visvamitra e é também perto do local do aparecimento de Sri Vishnu-avatar- Buddha-dev.
Como era dia de amavasya, na hora de seu nascimento todos cantavam os Nomes de Deus como Rama e Narayan, dentro da água do Ganges, perto de sua casa.
Devido a seu comportamento sereno, calmo em qualquer lugar que sua mãe o deixava e sem chorar por nada, cogitaram em colocar seu nome de Shiva, porém após maior deliberação recebeu o nome de Narayan.
Aos cinco anos já cantava os Nomes de Sita e Rama continuamente e um dia recebeu a visão deles em um sonho. Ao chegar perto deles, sua visão ficou ofuscada pela extraordinária refulgência do Senhor.
Gostava de montar a cavalo, andar de canoa e principalmente, era campeão de várias provas de atletismo.
Sempre que algum Vaishnava ia até sua vila para recitar as escrituras, acompanhava seu pai e servia o palestrante com grande respeito e devoção.
Quando acabou seus estudos, entrou para a Polícia e logo foi promovido a um cargo elevado devido a seu caráter puro e físico avantajado.
Certo dia, enquanto meditava e cantava seu mantra como era de costume, entrou em transe espiritual e passou todo o dia nele, perdendo assim seu expediente neste dia. No dia seguinte, ficou surpreso ao saber que algum 'Narayan' havia ido trabalhar em seu lugar e quando ele tentava explicar que não havia ido, seus colegas apenas riam e falavam: "Pare com isso, você fez um ótimo trabalho ontem."
Refletindo sobre o acontecido e porque estava profundamente absorto em transe devocional a seu Senhor adorável, entendeu que o próprio Senhor havia tomado sua forma e foi trabalhar para ele. Pouco depois deste incidente, ao ser requisitado por outros policiais a encontrar um importante documento que havia sumido e ninguém conseguia achar, fez uma promessa: "Se eu colocar minha mão nessa pasta onde há centenas de folhas e encontrar justo a que estão procurando, largarei tudo e dedicarei minha vida a Deus." Puxou uma delas e tirou justo a folha que procuravam.
Nesta época também, um discipulo de Srila Prabhupad Saraswati Thakur, chamado Narottamananda brahmachari (Srila B.K.Madhusudan Goswami) foi pregar o Srimad Bhagavat em sua vila. Narayan o serviu e escutou o Bhagavat durante 7 dias e compreendeu a supremacia da adoração a Sri Sri Radha-Krishna e da Sri Gaudiya sampradaya.
Logo depois, com 24 anos, deixa sua família e se refugia nos pés de lótus de Acharya Keshari em Sri Nabadwip-dham, o sagrado local do aparecimento do Senhor Supremo Sri Chaitanyadev.
Na Śrī Devananda Gaudiya Math- Templo, dedica toda sua energia, tempo etc, no serviço ao seu Gurudev e demais Vaishnavas, recebendo o título de Bhakta-bandhava- amigo dos Vaishnavas. Todos os dias, lavava as grandes panelas do templo, que serviam 300 ou mais devotos todos os dias e também coletava doações para o templo com grande determinação.
Ao ver seu guru-nistha, firme fé em Sri Guru, e após tomar conta de um irmão espiritual que estava com tuberculose, mesmo sabendo do perigo que era, seu Gurudev o tomou para ser seu servente pessoal e então peregrinou por todos os locais sagrados da India com Acharya Keshari e escutou sobre as glórias deles da boca de lótus seu Gurudev.
Em 1956 recebe a ordem de vida renunciada, sanyassa e é enviado ao templo de Mathura- Śrī Keshavji Gaudiya Math por seu Gurudev.
Vivendo uma vida muito austera, em um templo que não tinha água nem luz, muitas vezes sem comida, permaneceu lá por 40 anos consecutivos. Nesta época, encontra seu antigo amigo e siksa-Guru, Swami Maharaj (Prabhupad) e o leva até seu templo em Mathura, lhe oferece um quarto etc, onde vivem juntos por vários meses.
Em 1959, Śrīla Swami Maharaj recebe a ordem de vida renunciada também na Keshavji Gaudiya Math por insistência dele (Śrīla B.V.Narayana Goswami) que pediu a seu Gurudev Srila Keshav Goswami para conceder sanyassa a Srila Swami Prabhupad para que ele concluísse o serviço que havia sido lhe dado por Srila Prabhupad Saraswati Thakur (pregar no ocidente). Śrīla Narayan Goswami é o sacerdote da cerimônia o ensinando a usar a danda, kaupin etc.
Srila Swami Prabhupad corresponde com Srila Narayan Maharaj toda semana, o informando sobre o andamento da missão e lhe pedindo várias ajudas, todas elas correspondidas por ele. Envia as primeiras mrdangas, deidades e livros da India para América.
Depois da exitosa pregação no ocidente, inundando-o com o canto do Nome de Kṛṣṇa, Swami Maharaj vai a Vrindavan até seus últimos dias e requisita Narayan Maharaj para continuar a ensinar seus discípulos ocidentais que eram muito novos ainda até que partiu desse mundo. Narayan Maharaj promete a Swami Maharaj que lhes dará toda assistência.
Também a pedido de Swami Prabhupad, Narayan Maharaj faz toda a cerimônia de sua despedida em Vrindavan, como ele lhe pediu. Após isso, dava constante instrução aos líderes da ISKCON sobre a filosofia Gaudiya Vaishnavas, tópicos confidencias e os inspiravam na prática da devoção pura.
Em 1996, devido a insistência de alguns devotos ocidentais e lembrando-se da promessa que fez ao seu siksa guru, começa sua pregação no ocidente e dá nova vida aos devotos.
Discípulos dos líderes da ISKCON mostram interesse em visitar o siksa-guru de seus mestres- Srila Gurudev Narayan Maharaj. Tais líderes proíbem seus membros de visita-lo. aqueles que mesmo assim iam vê-lo, eram banidos dos templos da ISKCON, alguns sofrendo até agressões físicas. Impedido de pregar em templos da ISKCON, pois o sucesso era tanto que seus líderes ficaram com medo de perder seguidores, começa a abrigar todos aqueles que iam vê-lo, começa a iniciar seus próprios discípulos e forma sua própria sanga, que seguia estritamente os ensinamentos de seu amigo e siksa-guru, o fundador da ISKCON Śrīla Swami Prabhupad.
Começa a pregar destemidamente sobre falsos gurus e corrige seus erros sobre a filosofia Gaudiya Vaishnava como propagado por Śrī Chaitanya-dev.
Recebe o título de Yuga Acharya (Guru do milênio) das mãos dos residentes de Vrindavan e é respeitado por toda comunidade Gaudiya Vaishnava como um associado eterno do Senhor, devoto perfeito da mais alta classe- rasiksa-tattva-jna Vaishnava e também é homenageado por representantes do Cristianismo e Islamismo e pelo governador de Birminghan- UK. Também recebe título de cidadão honorário e Embaixador da Paz- pelo seu incansável serviço espiritual para humanidade, na cidade de Houston- Texas.
Manifesta mesmo externamente, os sintomas do amor puro a Deus em separação do Senhor.
Em 2010, após observar seu ultimo vyasa-puja no Brasil, parte desse mundo em Śrī Puri-dham com lágrimas de amor nos olhos e pronunciando o nome de Radha e Kṛṣṇa.
Deixa em torno de 100 livros escritos, comentários e traduções de escrituras importantíssimas como Sri Bhagavad Gita, Srimad Bhagavat, Jaiva Dharma e Brhad Bhagavatamrta. Seus livros servem de referência última para todas as Gaudiya Maths por todo o mundo, principalmente sobre os tópicos mais confidenciais do amor a Deus.

baladev b.

Sri Gurudev clearing misconceptions about ratha-yatra in Sri Navadwip.

The following article is the first reply written by Srila Bhaktivedanta Narayana Maharaja to the objections printed in the journal of Sri Caitanya Sarasvat Matha regarding Ratha-yatra in Sri Navadvipa Dhama.

Sri Bhagavat Patrika, Kartika Agrahayana,
Samrat 2026, Varsa 15 Sankhya 6-7 — 26th December 1969.
Sri Ratha-yatra in Sri Dhama Navadvipa
Is it contradictory to the conceptions of Rupanuga Bhakti?

Having read the essay entitled 'Sri Rathayatraya Sri Rupanuganucintana' [Ratha-yatra according to the conception of the followers of Srila Rupa Gosvami] published in the first issue, volume 13 of 'Sri Gaudiya Darsan' [the journal of Sri Caitanya Sarasvat Matha], it seems that this article has been printed without showing it to the most honourable editor, Pujyapada Srila Bhakti Raksaka Sridhara Maharaja.
In the aforementioned essay, the uninformed author, by the name of Bhakti Kovida Mahodaya, without taking the trouble to research the subject matter, has rashly written the following groundless and imaginative statements:
  1. Ratha-yatra is not performed in Sri Vrndavana. Therefore, in Sri Navadvipa Dhama, which is abhinna-vraja mandal (non-different from Vraja), why should this lila be exhibited?
  2. Seeing the ratha (chariot) would stimulate a terribly undesirable apprehension in the hearts of the vraja-gopis. Therefore, how can the rupanuga vaisnavas, who are following the moods of the gopis, join in the Ratha-yatra procession?
  3. From ancient times up until the present day, no great personality who was expert in the performance of bhajana has ever performed the procession of Ratha-yatra lila in abhinna-vraja mandala, Sri Navadvipa Dhama.
  4. Furthermore, Jagad-guru Om Visnupada Srila Bhaktisiddhanta Sarasvati Gosvami Thakur has not performed Ratha-yatra-lila in Sri Gaura-dhama.
  5. In Sri Navadvipa Dhama, how is the darsan of Dvaraka possible or appropriate?
Therefore, it is against the principles of the followers of Srila Rupa Gosvami to hold the Ratha-yatra procession in Sri Navadvipa Dhama.
It is definitely necessary to analyze these 5 arguments.
1) "One cannot see the Ratha-yatra-lila in Sri Vrndavana " — This statement made by Bhakti Kovida Mahodaya is completely groundless and a figment of his own imagination. It is evident that the writer has never been to Vrndavana or Vraja-mandala, or he has never taken the trouble to inquire from the realized vaisnavas who constantly reside here. The three worshipful Deities of the Gaudiya vaisnavas, namely Sri Madana-mohana, Sri Govindaji and Sri Gopinatha have Their respective temples in Vrndavana. The festival of Ratha-yatra-lila has been held in these temples with great pomp and splendour for hundreds of years. At the same time as the Sri Ratha-yatra procession in Puri, the same festival is also held in the temples established by the Gosvamis such as the Sri Radha-Damodarji mandir, and also in the Sri Radha-Syamasundarji mandir, the Sri Radha-Gokulanandaji mandir and others. In addition it is also held in almost all the prominent temples of the other sampradayas such as the Sri Ranganathji temple and the Sri Shaha-Bihariji mandir. This annual Ratha-yatra-lila is also a common sight in the homes of thousands of Vrajabasis. This procession takes place not only in Vrndavana but also in Mathura, Nanda-gaon, Varsana and even in Radha-kunda. Moreover, there are also ancient temples of Sri Jagannatha deva in Vrndavana and Radha-kunda. Therefore, to say that the Ratha-yatra-lila is not performed in Vrndavana or Vraja-mandala is completely false.
There are Rupanuga vaisnavas throughout the world. They performed the procession of Sri Ratha-yatra-lila in the past, and they are still performing it, in order to nourish their bhajana (confidential service). An associate of Sri Gaurasundara, Sri Kamalakara Pippalai, is a friend of Krsna named
Mahabala Sakha among the Dvadasa Gopalas (twelve prominent cowherd boys) in Krsna-lila. He has manifested the service and Ratha-yatra-lila of Sri Jagannathadeva in Bengal, in the district known as Mahesa. Even today this Sri Ratha-yatra festival is observed annually with magnificent pageantry. In the nearby district of Sri Rama-pura, the service of Sri Jagannathadeva is conducted both in Vallabhapura and Chatara, where Ratha-yatra has been observed for hundreds of years. In the village of Dhama-rai, (district of Dhaka) Ratha-yatra is very famous. The Vyasadeva of Sri Gaura-lila, Sri Vrndavana dasa Thakura, has also established a Deity of Sri Jagannath deva in his own village of Sripata, Sri Mamagacchi in Sri Modadruma Dvipa in Sri Navadvipa Dhama. The service of Sri Jagannathadeva is still going on there even today. The Ratha-yatra of Mahisadala, in the district of Medinipura, is also very famous. These days even in the huge cities of America such as San Francisco, Sri Ratha-yatra is celebrated in a grand style, in accordance with the mood of Sriman Mahaprabhu.
Sri Caitanya Mahaprabhu has expressed a particular mood in regard to Ratha-yatra. He always considered that Sri Krsna, being mounted upon His chariot, is returning to Vrndavana, to meet with all the gopis, especially with Srimati Radhika, who had been afflicted by the severe pains of separation from Krsna for a very long time. We should always remember that the Sri Rupanuga acaryas who were possessed of the necessary facilities, have manifested this pastime of the Ratha-yatra festival on the earthly plane in order to stimulate the aforementioned mood of Sri Caitanya Mahaprabhu within their hearts and to nourish their bhajana. Some niskincana Rupanuga vaisnavas, being bereft of the necessary facilities for observing this festival have stimulated this mood within their hearts by manasi-seva. Alternatively, they nourish their bhava by taking darsana of Sri Ratha-yatra-lila in various places such as Puri Dhama. The purpose of both approaches is fundamentally one. There is no difference between them.
2) Seeing the ratha (chariot) would stimulate a terribly undesirable apprehension in the hearts of the vraja-gopis. Therefore, how can the rupanuga vaisnavas, who are following the moods of the gopis, join in the Ratha-yatra procession?
This conception is also completely wrong in all respects. Adorned with the sentiment and complexion of Sri Radha, Sri Gaurasundara is directly Sri Krsna Himself, Sri Gadadhara Gosvami (Srimati Radha), Sri Svarupa Damodara (Sri Lalitaji), Sri Raya Ramananda (Sri Visakha), Srila Rupa Gosvami (Sri Rupa Manjari), Sri Sanatana Gosvami (Sri Lavanga Manjari), Sri Das Gosvami (Sri Rati Manjri) and all of the associates of Sri Gaurasundara, who were all mainly sakhis or sakhas in Vraja, assembled together for Ratha-yatra. They all danced and chanted before the chariot, deeply immersed in the mood, krsna lana vraje yai--e-bhava antara: "Let us take Krsna and go back to Vrndavana." Did the associates of Mahaprahu feel any distress or anguish upon seeing the chariot? Definitely not. Then why will their followers, the Rupanuga vaisnavas feel any anguish or undesirable apprehension?
The internal purpose of the moods of Ratha-yatra as promoted by Sri Gaurasundara is as follows: after a long period of separation, on the occasion of the solar eclipse at Kuruksetra, Srimati Radhika and the gopis met with Sri Krsna. But Srimati Radhika was not satisfied due to the fact that Sri Krsna was dressed as a king and was surrounded by immense opulence, elephants, horses, military generals and His associates of Dvaraka. She wanted to see Krsna dressed as a cowherd boy in Vrndavana, the place of His sweet, human-like pastimes. Therefore she wanted to bring Krsna back to Vraja. It is evident from the Padma Purana that Sri Ratha-yatra-lila, the pastime of Krsna's returning again to Vrndavana on a chariot, is exhibited in Sri Jagannath Puri and other places. Therefore, what is there to impede the manifestion of Ratha-yatra in Sri Vrndavana or Sri Navadvipa Dhama? In order to stimulate this profound mood that was established by Sriman Mahaprabhu, His devoted followers can perform Ratha-yatra everywhere, and have indeed done so. The mood of Sriman Mahaprabhu has been revealed in the verse:
yah kaumara-harah sa eva hi varas ta eva caitra-ksapas
(Sri Caitanya Caritamrta Madhya-lila: Chapter Thirteen, Text 121)
and also:
ei dhuya-gane nacena dvitiya prahara
krsna lana vraje yai--e-bhava antara
"Sri Caitanya Mahaprabhu used to sing this song [seita parana-natha] especially during the latter part of the day, and He would think, 'Let Me take Krsna and go back to Vrndavana.' This ecstasy was always filling His heart."
(Sri Caitanya Caritamrta Madhya-lila: Chapter One, Text 56)
Yes, it is true that when the gopis, or the vaisnavas who have taken shelter of gopi-bhava, see the chariot which takes Krsna out of Vraja and far away from them, they feel anguish and the apprehension that Krsna will not come back. However, when they see the chariot on which Krsna sat and came back to Vrndavana, they become overjoyed, not sorrowful.
Uddhava, after taking permission from the gopas and gopis of Vrndavana, sat upon his chariot and was about to return to Mathura to meet with Krsna. At that time the Vraja gopas and gopis, overwhelmed with prema, adorned the chariot with various presents for Krsna and bade Uddhavaji farewell with great respect.
sri-suka uvaca
atha gopir anujnapya
yasodam nandam eva ca
gopan amantrya dasarho
yasyann aruruhe ratham
    (Srimad Bhagavatam 10.47.64)
Furthermore, after some time, Sri Baladevaji came to Nanda Gokula on a chariot. When he arrived, all the gopas and gopis welcomed Him with great affection.
sri-suka uvaca
balabhadrah kuru-srestha
bhagavan ratham asthitah
suhrd-didrksur utkanthah
prayayau nanda-gokulam
parisvaktas cirotkanthair
gopair gopibhir eva ca
ramo 'bhivadya pitarav
asirbhir abhinanditah
    (Srimad Bhagavatam 10.65.1,2)
Sri Gaudiya vaisnava acarya Srila Jiva Gosvami, on the basis of`the verses of Padma Purana, has described that Krsna, after killing Dantavakra, indeed returned to Vraja upon a chariot. Upon hearing the sound of Krsna's conch and the rumbling of His chariot, all the gopas and gopis of Vraja surmised that Krsna was returning. Driven by excessive eagerness to see Him, even feeble, old women ran with great haste, from wherever they were, in the direction of the sound of Krsna's conch and chariot. When they drew nearer and saw that Garuda was sitting on the flag of the chariot, they became sure that Krsna was definitely returning to Vraja. Being overwhelmed with joy, they became motionless like statues and were unable to go any further. Only their gaze advanced in the direction of the approaching chariot.
stri-bala-vrddha-vanita-braja-vasinaste
krsna gatim yadu-pura-danu-maya sankhat
evam dravanti capalam sma tatha vidurna
svatmanamapyahaha kim punaragrapascat?
atha punah parya-ginkhacchanikha
dhvaniniragala-ratha-ghargharasvana
svarga-janakrta sadya eva
sthagati-gataya-starava va'vatasthire
    (Sri Gopal Campu tri. pu. 34, 35)
Therefore, the idea that the Vraja-gopis become distressed and apprehensive upon seeing a chariot in all circumstances is not at all correct.
In the pastime of Sri Ratha-yatra and also on the path of Sri Rupanuga bhajana, the importance of the internal mood is predominant. Externally perceived substances or places are not more important than the internal mood. In Ratha-yatra the internal mood that Krsna is returning to Vraja is stimulated. There is no internal sphurti (inspired vision) relating to Dvaraka or Mathura dhama in this lila. The inspired vision is only of Sri Krsna's returning to Vraja after being absent for a very long time. It is in this mood that Sri Jagannatha-devaji travels from the Jagannatha Mandira in Puri to the Sri Gundica Mandira. This signifies His journey from Dvaraka to Vrndavana. During this journey Sri Gaurasundara and His confidential associates experienced the utmost jubilation, being deeply absorbed in the moods of Sri Radha and the Vraja-gopis respectively. Moreover, they all assembled together before the chariot, singing and dancing in great joy, fully absorbed in exactly the same bhava during the ulti-ratha-yatra (the festival of Jagannathadeva's return to the Sri Mandir from Sri Gundica).
Did they think that by observing Ratha-yatra in the opposite direction Sri Krsna was leaving Vrndavana and returning to Mathura or Dvaraka? Never. Such an understanding must be mistaken. It has been mentioned in Sri Caitanya Caritamrta how Sri Caitanya Mahaprabhu and His associates assembled together, danced and performed kirtan at the ulti-ratha-yatra:
ara dine jagannathera bhitara-vijaya
rathe cadi' jagannatha cale nijalaya
"The next day Lord Jagannatha came out from the temple and, riding on the car, returned to His own abode."
purvavat kaila prabhu lana bhakta-gana
parama anande karena nartana-kirtana
"As previously, Sri Caitanya Mahaprabhu and His devotees chanted and danced with great pleasure."
(Sri Caitanya Caritamrta Madhya-lila 14.244, 245)
Although the Vraja-gopis, and especially Srimati Radhika. were extremely anxious to see Sri Krsna, they would not leave Vrndavana even to go the very short distance to where Krsna was staying in Mathura. Then how can Sri Gaurasundara, Who is adorned with the sentiments of Srimati Radhika, and His associates stay at the Puri Mandira or Sri Gambhira? The Puri Mandira and Sri Gambhira are the embodiment of Dvaraka because the Ratha-yatra sets off from there. Alternatively, Sri Gaurasundara used to see the gardens of Puri as Vrndavana, the ocean as Yamuna and Cataka-parvata as Govardhana. In such a Vrndavana, what aspect of the Ratha-yatra-lila festival would be contrary to the principles of raganuga or rupanuga bhakti in the eyes of the respectable Bhakti-Kovida Mahadaya?
Why did the Vraja-vasi Gosvamis, Srila Thakura Bhaktivinoda, Srila Prabhupada, Pujyapada Srila Sridhara Gosvami Maharaja and all the prominent Sri Rupanuga Acaryas go to Sri Puri Dhama to have darsan of Ratha-yatra, if Ratha-yatra darsana would be the cause of any type of disturbance or apprehension that something undesirable was about to happen? It appears that Vraja-gopi-prema is simply stimulated by having darsana of Ratha-yatra.
3) From ancient times up until the present day, no great personality who was expert in the performance of bhajana has ever performed the procession of Ratha-yatra lila in abhinna-vraja mandala, Sri Navadvipa Dhama.
The respectable writer, Bhakti-Kovida Mahadaya, has stated that is inappropriate to hold Ratha-yatra in Sri Navadvipa Dhama because no great historical personalities who are proficient in bhajana have ever manifested Ratha-yatra-lila in Navadvipa. This statement is meaningless and incoherent in all respects for the following reason. From the time of Sriman Mahaprabhu until the present day, almost all Gaudiya acaryas and bhaktas have made a pilgrimage to Puri Dhama at the time of Ratha-yatra to have darsana of the festival. In this way, the divinely inspired vision of the moods exhibited by Sri Gaurasundara is stimulated within their hearts and thus their bhajana is nourished. Until now, there had been no impetus to manifest Ratha-yatra in Sri Navadvipa Dhama and our previous acaryas had not considered it necessary to do so. However, whenever the inspiration came in the hearts of great personalities, they have manifested this lila in various places in Gauda-mandala, such as in the district of Mahesa. Thus, if a great personality is also inspired to manifest this lila in Sri Navadvipa Dhama, then it is in no way contrary to the path of Sri Rupanuga bhajana. For example, in the Sri Gaudiya vaisnava-sampradaya, from the time of Sriman Mahaprabhuji, Srimad Bhagavatam has been considered the natural commentary on Sri Brahma-sutra. However, when the necessity arose, Sri Gaudiya Vedantacarya Sri Baladeva Vidyabhusana prabhu manifested a separate commentary, namely Sri Govinda Bhasya. From the point of view of Bhakti-Kovida Mahadaya, is this activity contrary to siddhanta, or is it the embodiment of prestige for our Sri Gaudiya sampradaya?
4) Jagad-guru Om Visnupada Srila Bhaktisiddhanta Sarasvati Gosvami Thakur has not performed Ratha-yatra-lila in Sri Gaura-dhama.
Jagadguru Om Visnupada Srila Bhaktisiddhanta Sarasvati Thakura has manifested Sri Radha-kunda and Sri Syama-kunda in Vrajapattana (Sri Caitanya Matha) within Sri Dhama Mayapura. He has preached daiva-varnasrama dharma. He has reestablished the use of saffron cloth and tridandi sannyasa in the Gaudiya vaisnava sampradaya. He has flown the victory flag of Gaudiya vaisnava dharma throughout the world. Prior to the appearance of this crown jewel in the dynasty of acaryas, no other acarya ever inaugurated the aforementioned activities. Yet can any of these projects of Srila Prabhupada be considered contrary to the principles of Sri Rupanuga bhakti? Never. Anyone who could say such a thing would have to be utterly ignorant of bhakti-tattva.
5) In Sri Navadvipa Dhama, how is the darsan of Dvaraka possible or appropriate?
We have already explained that the predominant bhava in Sri Ratha-yatra-lila is " krsna lana vraje yai." There is not even the slightest scent of a sphurti (momentary vision) or darsana of Dvaraka in this bhava. Therefore, even the question of any kind of Dvaraka darsana arising from the performance of Ratha-yatra-lila in Sri Navadvipa Dhama is completely irrelevant.
On the other hand, Sri Navadvipa Mandala, which is non-different from Vrndavana, is amsi-dhama i.e. the root cause of all dhamas in which all other dhamas exist. Mathura, Dvaraka, Ayodhya and Paravyoma are all eternally existing in Sri Navadvipa Dhama, just as all the plenary portions of "amsi"Krsna, such as Narayana and Visnu, exist eternally within Him.
At Candrasekhara Bhavan (Vrajapattana), in Mayapura Dhama, Sri Gaurasundara personally used to dance in the mood of Sri Rukmini. It is well known that Sri Rukminidevi is an associate of Dvaraka-lila. Therefore, if this lila is possible in Vrajapattana, which is non-different from Vraja or Sri Radha-kunda, then how can Dvaraka darsana be impossible in Sri Dhama Navadvipa? Thus, on what grounds can it be said that the manifestation of Ratha-yatra-lila is not possible?
Hence the conclusion is that there is an inseparable relationship between Ratha-yatra-lila and Rupanuganugatya. Sri Rupanuga vaisnavas manifest this lila everywhere in Navadvipa Dhama and thus, according to the path founded by Sriman Mahaprabhu, they inspire the internal mood expressed in the following verse written by Srila Rupa Gosvami:
priyah so 'yam krsnah….. kalindi-pulina-vipinaya sprhayati
(Padyavali 383, Sri Caitanya Caritamrta, Madhya-lila 1.76)
This thoroughly nourishes the bhajana of the genuine Sri Rupanuga vaisnavas.
-- Editor (Tridandisvami Bhaktivedanta Narayan)

Realidades

   
É muito difícil para 99,99 por cento das pessoas ocidentais ter alguma verdadeira fé de que o criador de tudo e de todos, o Senhor Supremo que é Deus em Pessoa, em Sua forma mais plena e original, mesmo quando descende a este mundo, age como uma criança comum e brinca de roubar iogurte da casa de Seus vizinhos vaqueiros. É fato também, e temos visto isso ao longo dos anos, que até mesmo aqueles que inicialmente aceitam Bhagavan Sri Krishna como a Verdade Absoluta, posteriormente abandonam sua religião por este mesmo motivo. De fato, no Srimad Bhagavat, até mesmo o arquiteto do universo, o Senhor Brahma, ao ver aquela inocente criança de nome Krishna, brincar descalço com seus amigos vaqueiros, não pôde acreditar que tal pessoa pudesse ser o Seu mesmo Senhor Narayan-- que na verdade é uma expansão de Krishna e não diferente Dele (krsnas tu bhagavan svayam). Inclusive na India, muitos pensam que Sri Krishna é apenas uma das expansões de Vishnu ou Narayan. Se até mesmo Brahma duvidou de Sri Krishna, qual a surpresa de ver que a grande maioria das pessoas duvidam? Á não ser que se estude bem as escrituras e compreende-se a teologia do Bhagavat sob a guia de um sad-Guru, será muito difícil alguém ter fé firme de que o mesmo Deus dos Muçulmanos e Cristãos, é adorado em Sua original e mais completa forma pelos Gaudiya Vaishnavas. Tais pessoas irão pensar que o Vaishnavismo é algo diferente, adora um Deus diferente, e pensarão se tratar apenas de algo exotérico, ou até mesmo, rebelde. Por isso é que após um tempo, elas ou largam sua religião, não progridem em suas práticas ou até mudam para outra, que criticava anteriormente. Para as pessoas que nasceram no ocidente e que não possui nenhuma apreciação pelas religiões e profetas Abraahmicos ou são até anímicos a eles, mesmo sabendo que os mesmos foram glorificados pelos Vaishnavas (que em termos de rasa- são até mais elevados), será praticamente impossível para tais pessoas, compreender, até mesmo teologicamente, que adoramos o mesmo Deus, pois Deus é um, e não dois, apesar de possuir várias formas cuja original é Sri Krishna. Da mesma forma, Cristãos e outros que não ao menos respeita a opinião dos Vaishnavas, também não poderá ser um bom praticante e seguidor de seu profeta. Srila Bhaktivinod Thakur também escreveu sobre esse ponto em seu livro "O Bhagavat"- "Um Vaishnava ignorante por outro lado, cujo negócio é apenas mendigar de porta em porta em nome de Nityananda, não encontrará nenhuma piedade em um Cristão. Isto acontece porque o Vaishnava não pensa da maneira que o Cristão pensa em sua própria religião. Pode ser que o Cristão e o Vaishnava pronunciarão o mesmo sentimento, mas eles nunca cessarão suas brigas um com o outro apenas porque eles chegaram a suas conclusões através de diferentes linhas de pensamentos. Por outro lado, também, uma grande porção de ingenerosidade entra nos argumentos dos piedosos Cristãos quando estabelecem suas imperfeitas opiniões sobre a religião dos Vaishnavas."

baladev das

Destino e como quebrar o samsara. Srila Gurudev B.V.Narayan Goswami

Prahlad disse: “Não se preocupe em ganhar dinheiro ou qualquer outra coisa. Obter felicidade material e evitar sofrimento não é nosso negócio na vida. Qualquer felicidade ou sofrimento virá a nós pois isso já está escrito em nosso destino. Nosso destino é mapeado de acordo com nossas vidas anteriores. Não queremos sofrimento, mas ele vem. Não queremos ficar velhos, mas a idade vem. Não queremos morrer, mas a morte virá. Não queremos que nossos maridos ou esposas nos divorciem, mas isso acontece mesmo assim. Queremos ser felizes, mas o sofrimento vem até nós por sua própria conta. Ninguém pode evitar isso. Similarmente, a felicidade em nossas vidas virá sem qualquer esforço da nossa parte, então não devemos ficar tão preocupados com isso. Devemos colocar nossa energia no cantar e lembrar de Deus, e por fazer isso, seremos felizes para sempre. Cantar os Nomes de Deus, como Hare Kṛiṣhṇa, é a solução para todas as misérias. Isso é tão poderoso que até mesmo nosso interminável ciclo de nascimentos e mortes será quebrado. Este é o caminho". Sri Gurupadpadma B.V.Narayan Goswami