Em seu belo e dramático poema em forma de canção devocional, no capítulo Sharanagati- rendição ao Senhor, o profeta- Acharya do Goudiya Vaishnavismo Srila Bhaktivinod Thakur, humildemente ora ao Senhor, e lamenta por sua vida anti-devocional. Claro que tal Acharya manifesta estes sentimentos simplesmente devido a intensa humildade que a devoção e o amor a Deus proporciona em seu coração e se nós não nos lamentamos por nossa vida de pecado e choramos arrependidos aos pés de Deus, jamais podemos ser realmente rendidos a Ele ou alcançar Sua misericórdia. A canção diz o seguinte:
Minha vida
Nela, não há nada de bom
Sempre dada ao pecado,
Tormento a outros
Muito tenho causado,
Infligi dor a todos
Nela, não há nada de bom
Sempre dada ao pecado,
Tormento a outros
Muito tenho causado,
Infligi dor a todos
Para meu próprio prazer
Nunca tinha medo de pecar
Egoísta e sem piedade como sou.
Deprimido com a felicidade dos outros.
Sempre desleal,
A miséria dos outros tem sido meu deleite
Nunca tinha medo de pecar
Egoísta e sem piedade como sou.
Deprimido com a felicidade dos outros.
Sempre desleal,
A miséria dos outros tem sido meu deleite
Infinitos são os desejos egoístas
Que enchem meu coração
Tão propenso a ira e a insolência,
Sempre bêbado com a vaidade,
Possuído pelo mundo
Visto malícia e orgulho como queridos ornamentos.
Que enchem meu coração
Tão propenso a ira e a insolência,
Sempre bêbado com a vaidade,
Possuído pelo mundo
Visto malícia e orgulho como queridos ornamentos.
Arruinado pela sonolência e preguiça,
Abstendo-me de todo bom trabalho,
Sou sempre muito zeloso em ações pecaminosas.
Com objetivo de fama mundana
Um adepto a prática de duplicidade,
Cobiçoso, vítima da avidez sou.
Abstendo-me de todo bom trabalho,
Sou sempre muito zeloso em ações pecaminosas.
Com objetivo de fama mundana
Um adepto a prática de duplicidade,
Cobiçoso, vítima da avidez sou.
Até mesmo tal pecador
Afastado de tudo que é bom,
Um constante ofensor sou.
Sempre maldosamente disposto
E envenenado por várias misérias.
Afastado de tudo que é bom,
Um constante ofensor sou.
Sempre maldosamente disposto
E envenenado por várias misérias.
Agora na velhice
Sem nenhuma ajuda,
Humilhado e sem esperança,
Bhaktivinode
Aos pés do Senhor
Conta seu pesar.
Sem nenhuma ajuda,
Humilhado e sem esperança,
Bhaktivinode
Aos pés do Senhor
Conta seu pesar.
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