Ao meu Mestre Espiritual Santo Om Vishnupad
Paramahamsa Parivrajakacharya-varya Astottarasata Sri Srimad Bhaktivedanta
Narayan Goswami Maharaj, o melhor da décima primeira geração do Bhagavat
Parampara de Sri Chaitanya Mahaprabhu.
Introdução
Primeiramente
ofereço meus ilimitados afetuosos respeitos ao meu Mestre Espiritual Divino Om
Vishnupad Sri Srimad Bhaktivedanta Narayan Goswami Maharaj e à Saraswati Devi.
Sem a misericórdia destas duas
personalidades divinas, este livro não seria compilado para a satisfação do
Senhor Supremo e Seus devotos. Tendo nascido em uma família Cristã,
familiarizado com os ensinamentos de Cristo e depois estudado várias escrituras
Védicas, a ideia de que as religiões embora externamente parecerem diferentes na
verdade propagam a mesma mensagem de diferentes formas de acordo com o nível do
povo para quem foram direcionadas, ficou evidente para mim. Alguns anos atrás,
após ler a introdução de um livro chamado “Krishna samhita” do precursor do
Gaudiya Vaishnavismo nos tempos modernos (religião Monoteísta) que contém
várias informações históricas sobre o mundo antigo e sua cultura, e também o
livro “Mayavada ki jivani” do meu mais adorável avô espiritual Sri Srimad
Bhakti Praghyan Keshav Goswami Maharaj, a necessidade desta compilação que
contém traduções destes dois livros citados se tornou forte dentro de mim.
Que estas duas personalidades santas que inspiraram este trabalho fiquem
satisfeitas com o mesmo. Este livro tem como objetivo evidenciar através das escrituras
juntamente com evidências de linguística, etimologia, história e arqueologia,
que o Senhor Supremo- Deus, o criador de tudo e de todos possui uma forma, ou
seja, é uma Pessoa- a Pessoa Suprema, e também que originalmente o conhecimento
acerca da Sua Divindade era conhecido em todo o mundo que vivia sob uma única
cultura, língua, costumes e religião. Algumas partes dele foram anteriormente
publicadas no jornal “Raios de Harmonia” e então traduzidas por diferentes
pessoas de vários países, que posteriormente publicaram em seus websites em
língua inglesa. Qualquer aspirante sincero pela Verdade Absoluta não terá
nenhuma dificuldade em realizar este fato visto que as escrituras sagradas nos
dão várias informações que nos leva a crer que todas as religiões fidedignas
(monoteístas) deste mundo estão conectadas entre si e provém da mesma fonte,
pois é universal, perfeita e absoluta. Sabemos através das escrituras que os
progenitores e legisladores da humanidade, os Manus (de onde se origina a
palavra “humanos”) falavam o sânscrito e que eles reinavam não apenas em
seu lugar de origem, mas em todo o mundo. Isto acontecia no começo da criação e
povoação da terra e através deles a população terrena se expandiu e as leis da
humanidade foram escritas. Algum tempo depois o mundo se dividiu e formaram-se
os diferentes continentes, cada um com uma particularidade, mas que ainda sim
eram baseados naquela mesma cultura que é chamada de Védica (ou Ariana), a
original cultura de todo o mundo. Embora a situação hoje seja um pouco
diferente devido à infiltração do ateísmo disfarçado nas religiões,
capitalismo, manipulações e propagações de falsas informações visando
interesses políticos e econômicos, ainda sim as escrituras sagradas sejam elas
Abraamicas ou Védicas, ainda guardam parte daquele conhecimento puro antigo e é
seguido por aqueles que desejam o próprio bem estar eterno ao fazer parte da
família de Deus. Toda a humanidade está eternamente endividada com todos os
mensageiros divinos que vieram propagar a mensagem do Senhor e assim aliviar o
peso desta era escura onde a ignorância e a superficialidade, em geral,
prevalece. Oro para que o leitor generoso esqueça qualquer falha que
possa haver no texto e então receba a ilimitada graça do Senhor Deus.
Baladev Brahmachari,
27 de outubro, 2016, Sri Keshavji Gaudiya Math (B.H)
Pré-qualificação
Apenas
aqueles que possuem a mentalidade similar a de uma abelha (devotos
intermediários e avançados- não partidários) são os leitores ideais. Assim como
a abelha extrai néctar de diferentes flores em diferentes lugares, as pessoas
com tal mentalidade podem facilmente extrair a essência espiritual contida em
diferentes ensinamentos, religiões e escrituras sem nenhum sinal de sectarismo.
Embora estes sejam minoria, apenas eles são nossos respeitáveis amigos. Por
outro lado, aqueles de mentalidade similar a do asno (neófitos- de visão
limitada) não são os leitores ideais para o texto a seguir. Qualquer sério
estudante ou praticante de uma vida religiosa espiritual irá facilmente
compreender que o Senhor descende a este mundo ou envia seus representantes em
diferentes épocas para diferentes povos de acordo com a necessidade relacionada
com o nível de consciência de determinado povo. Assim sendo, mesmo que se tenha um
determinado tipo de cultura e crença, a pessoa não sectária nunca criticará as
outras crenças as julgando como sendo inúteis, do contrário, fanatismo e
ofensas a qualquer mensageiro de Deus será um grande impedimento ao seu avanço
religioso - espiritual.
PARTE 1
Uma cultura Universal
Religião -
Yoga
A palavra Religião como também a essência dela tem sido mal
compreendida por muitos. Esta palavra vem do grego ‘religare’ que significa
‘re-ligar ou re-conectar’ duas coisas - o ser com Deus’ e equivale exatamente à
palavra em sânscrito ‘yoga’ que significa ligar ou conectar o verdadeiro ser
(alma) com Deus. Nos Vedas é dito que nesta atual era de ferro (kali yuga) o
processo de yoga autorizado por Deus se chama Bhakti Yoga, praticada através do
canto do Seu Santo Nome com um humor de rendição completa ao Senhor e aos Seus
Devotos puros. Religião e yoga (aquelas que são monoteístas - Adoram O Único
Deus) indica um processo espiritual e de padrões de conduta que ajuda as
pessoas a se conectarem com Deus.
Indus Valley- Harappa-
Berço da Humanidade e da Religião
Ao estudar
as escrituras (Korão, Torah e Bíblia) das três religiões chamadas de Abraãmicas
– Islamismo, Judaísmo e Cristianismo, constatamos que todas elas estão baseadas
nos ensinamentos das escrituras reveladas do Vaishnavismo- os Vedas. Isto não é
nada extraordinário pelo fato de que a cultura Ariana – Védica, ser aceita por
diversas culturas como sendo a mais antiga e respeitada cultura da história da
humanidade. O sânscrito também é aceito como a base e origem de todas as outras
línguas que temos hoje. O próprio termo “Ariano” que significa “Povo de caráter
nobre e de natureza espiritual” e que em sânscrito se fala “Arya” e na antiga
língua Avesta “Airya”, dá nome ao país Iran que é um dos países que receberam o
povo ariano desde muito tempo atrás.
Deus
descendeu a este mundo na forma de Sri Rama há milhares de anos, especialmente
para estabelecer (da) os códigos morais e religiosos (Marya) apropriados para a
humanidade e por isso Ele é conhecido como Maryada Purushottama. O título
“Marya- Maria” também era concedido nos tempos antigos apenas as mulheres que
seguiam o Arya dharma, que eram Arianas (Mariana). Assim, podemos ver assim que
o arya-dharma, os princípios
morais-religiosos estabelecidos para a humanidade era seguido por pessoas de
todos os continentes. É dito que a raça Ariana apareceu primeiramente onde é
hoje o Afeganistão (que antes fazia parte da Grande Índia – Maha Bharata), que
faz divisa com o Iran, e de lá migrou para o norte da Índia enquanto outros
migraram ao leste europeu e outros países árabes. Os Dravidians eram
originários do sul da Índia. Importante dizer que isto se trata do início dos
tempos, pois hoje em dia até mesmo na Índia, os descendentes de arianos se
misturaram com os negros (Dravidians) e também com os tribais (nepalenses,
tibetanos etc. como os Assamesses. Parecido com o que acontece no Brasil). Isto
foi aceito por Bhaktivinod Thakur na introdução do seu “Krishna samhita” e
também por Srila B.V.Swami Maharaj. Desafortunadamente, o Sr. Frawley e Knapp
não reconhecem este fato, talvez por pensarem que este é um assunto delicado
que afeta o lado emocional das pessoas ou por simples ignorância. A palavra
Arya, que é usada em livros Védicos como Rg-veda, Gita, Mahabharata, Ramayana
etc, ex: "âryam apaghnánto árāvṇaḥ"
no Rg-veda, 9.63.5.) aparece em quase todos os
dicionários das línguas dos árabes, hebreus e hindus e possui o mesmo
significado em todas elas. O animal Leão (“Ari” em hebraico e “Hari” em
sânscrito) também é considerado um símbolo de nobreza. O nome de uma das
principais cidades na divisa do Iran com Afeganistão é hoje Herat,
anteriormente era conhecida como Arya e fica às margens do Rio Hari. Aqueles
que estudaram linguística sabem deste fato, há inúmeros livros sobre isto em
inglês.
Antigo mapa mostrando a
localização de Harappa, o berço da civilização Védica
Moeda do século 2 A.C.
encontrada recentemente no Afeganistão mostra claramente Krishna com Sua
chakra-disco.
Antiga moeda
Afegã com o Senhor Shiva- o melhor entre os devotos
Israel
A maioria dos eruditos na linguagem hebraica também
concordam que o nome Israel é composto de duas palavras- "ISHRA" que
em hebreu significa "Controlador" e "ELI" que é um dos
nomes de Deus em hebraico. Significantemente, a palavra em sânscrito
"ISWARA" também é um dos nomes de Deus e tem o mesmo significado do
hebraico- "Controlador". Também é muito sabido através de
historiadores, evidencias escritas e arqueológicas, que Jesus Cristo esteve na
terra dos Arianos - Índia, grande parte de sua vida, como dos 13 aos 30
anos. Foi lá, exatamente em Jagannath Puri que Ele recebeu o título de Kristo.
Srila Gurudev B.V.Narayan Goswami escreveu:
“Jesus também ensinou esta filosofia. Ele
foi à Índia quando tinha aproximadamente 13 anos de idade e visitou muitos
locais de peregrinação como Vrndavana, Ayodhya, Sul da Índia e Jagannätha Puri.
Em Puri, ele viu as deidades de Jagannätha, Baladeva e Subhadrä e ele ouviu o
Senhor Jagannätha (Senhor do Universo) sendo chamado de Krishna. Nesta
região da Índia, o nome Krishna é pronunciado Krusna. Devido às diferentes
línguas, grego e hebraico, este nome se tornou Krusta, depois Krista, e agora
se pronuncia Cristo. Krishna, Krusna, Krista e agora Cristo - Eles são o
mesmo”.
Senhor Jesus Cristo. Também conhecido como Yuz Asaf e Hazrat Isha,
disse em João 14.31: “Para que o mundo saiba que eu amo o Pai e que faço como o
Pai me ordenou.”
A sagrada cidade de
Jagannath Puri, onde Jesus morou por 2 anos aprendendo os Vedas com os
brahmanas locais.
Acima,
estrela de David usada em Israel, abaixo (esquerda) na India
Existem várias evidências concretas que
comprovam este fato como a inscrição de “Yuz Asaf- Jesus Cristo” em um templo
de Shiva na Kashmir onde é dito que Jesus ajudou a construir, sua tumba com o
bastão usado por ele, os escritos relatando sua chegada na Índia ainda
guardados nos templos da região etc. Até mesmo hoje em dia, Jesus é conhecido
em todas as correntes Islâmicas como “Isha Ibn Maryam” que significa “Jesus
filho de Maria” ou também como “Hazrat Isha” que significa “Aquele cuja presença
é Divina”, “Hazrat” é um título em árabe concedido a pessoas honráveis (o mesmo que Maharaj) e “Isha”
indica uma presença divina (Como em “Mathuresh”- O Senhor “Isha” de “Mathura”),
tanto em árabe como também no sânscrito. Srila Sridhar Maharaj também cita que
Musa - em hebraico (Móisés) também derivou da palavra Isa (em ambas as línguas
escreve-se Isa, Musa, e pronuncia-se Isha, Musha). I-sha - Mu-sha). Ambos
terminam com “Sha”. Como a palavra Sabbath, em português “sábado”, inglês
“Saturday”, em sânscrito “Sanivara, ou Sanibar”, ambas começando com a sílaba
“sa”. Os hebreus costumam usar a palavra “Shalom” para se cumprimentarem, que
significa “Que a paz e a harmonia divina esteja convosco”, o mesmo
significado da palavra usada em sânscrito “Shanti Om”. O mesmo acontece com a
palavra Amém, que é similar ao Aum, ambos com o mesmo significado – “Sim, que
assim seja”. Até hoje na região da Pérsia, Irã, Oriente médio etc, usa-se o
título “Maraji” ou “Marja” para um líder religioso-espiritual com conhecimento
teológico das escrituras, exatamente igual o significado do título “Maharaja”
ou “Maharaji” usado com o exato mesmo significado na Índia. Podemos ver que a
base das diferentes línguas que temos hoje provém da mesma fonte (sânscrito -
arya) como dito na Bíblia, Genesis, 11.1: “E era toda a terra de uma mesma
língua e de uma mesma fala”. Mesmo embora elas tenham mudado um pouco
posteriormente, ainda permanecem bastante similares com o atual português como
a palavra “dente”, sânscrito “danta”. A palavra 'Jiu Jitsu- Yu Yutsu'
usada no Japão e hoje popularmente conhecida no Brasil, também vem do sânscrito
(pois as artes marciais foram da Índia até o Japão, China, Tailandia etc), está
presente no B.Gita 1.1. (yu yutsah) e significa 'Determinado a lutar'. Também
aqui conhecemos a estrela pivô dos astros como Estrela Dalva, a mesma é
conhecida em sânscrito como Druva. A constelação das 7 estrelas Ursa é
conhecida como os planetas dos sapta (7) Rsi. Vários historiadores também são
da opinião que o nome de Deus no original Velho testamento, em hebraico Javéh
(YHWH) em aramaico Jah (YAH) e que provém da raiz (YOD) ou (YAHU) é o mesmo que
um dos mais conhecidos nomes de Krishna em sânscrito- Yadav ou Jadav (YAD) que
significa “Krishna - Aquele que apareceu na dinastia de Yadu Maharaj”. Eles também
atribuem o nome “Judá” e sua tribo aos descendentes desta mesma dinastia
de Yadu (Jadu) e os chamam de Indo-Hebrews. O nome Canaã também é dos nomes
(apelido) de Krishna de acordo com os Vedas e em sânscrito escreve-se Kana. São
inúmeras as similaridades, aqui estão sendo dadas apenas algumas mais
essenciais. Os reis da Índia muitas vezes recebem o título de “Kesari”.
Significa Imperador “leão”. “Hari” em sanscrito e “Ari” em hebraico tem o mesmo
significado “leão”. Um bom Rei recebe este título, pois possui a bravura e
excelência de um leão. Então copiando este título Hindú, os Romanos passaram a
chamar seus reis de “Caesaris” como Julius Caesar (portugues - César)
enquanto que depois a Rússia os chamavam de Czares e alemães de Kaiseris-
Kaiser. Assim como Cleópatra, Ceaser- Kesari é um título honroso e não um nome
de alguém específico. Ele também é concedido a um pregador destemido da Verdade
como “Acharya Kesari” na Índia e Leão (kesari) de Judah entre os hebrews e
etíopes. Em sânscrito a palavra “alma” escreve- se “atma”. A natureza da alma é
que ela é uma eterna servente do Senhor e sua natureza é servi-lo com amor e
devoção.
Sri Srimad Bhakti Praghyan Keshav Goswami Maharaj Recebeu o título de “Acharya Keshari”- O Mestre Espiritual que é como o leão que desmantela o elefante na forma do impersonalismo
Antigo achado arqueológico
na Russia- Deidade de Vishnu-avatar Varaha-dev
Similaridades entre o
sânscrito-hindi e o russo
Similaridades de diversas
línguas com a original-sanscrito
Unidade na diversidade
Também encontramos várias evidências da similaridade das escrituras Abraãmicas com aquelas descritas nos Vedas. Sobre isso, Param Gurudev Srila B.P. Keshav Goswami escreve em seu “Mayavada ki jivani”, páginas 150-151: “Muitos eruditos, filósofos e crônicos secretamente pegaram ‘emprestado’ as histórias da Índia antiga e as transformaram adaptando-as de acordo com seus respectivos públicos e culturas. A história da Arca de Noé encontrada no capítulo 6 de Gênesis na Bíblia Cristã é evidência deste fato, espelhando a história de Matsya (Encarnação de Krishna como um grande Peixe) como revelada no Srimad Bhagavat, Canto 8, capítulo 24, com exceção de que na Bíblia o nome do Rei Satyavrata Muni foi substituído por Noah (Noé) e a encarnação do Peixe Gigante (Matsya) com a qual Deus protegeu os tripulantes do barco e os guiou salvando-os do dilúvio como descrito no Bhagavat, foi excluído da Bíblia (Deste primeiro dilúvio) deixando com que a Arca navegasse pelas águas do dilúvio da terra por ela mesmo sem nenhuma ajuda extra. Alguns poderiam forçar e insinuar que isto é mera especulação e que não é possível que estas histórias poderiam ser conhecidas ao mundo ocidental; porém é um fato arqueológico que a cultura grega tinha suficiente acesso à Mãe Índia como a profusa evidência da construção do Pilar de Heliodorus erguido pelo Embaixador grego Heliodorus. Então deve ser sabido e subsequentemente aceito que através da Grécia todos os países ocidentais tiveram acesso a estas histórias e não é nenhum segredo que muitos eruditos, filósofos e autores, incorporaram a antiga e sabedoria da India aos seus livros. Nos tempos clássicos, a fábula grega de Hércules é um excelente exemplo disto e nos tempos modernos o livro “Siddharta” de Herman Hesse, como também os livros de várias organizações exotéricas tais como a Sociedade Teosófica e Rosacruziana com sua escatológica doutrina baseada no Vedanta que é notosamente faltosa ao tentar conceder qualquer definitivo entendimento sobre o Senhor Supremo”.
Pintura
védica- O Grande peixe Matsya avatar salvando os sábios do diluvio
Escultura Biblica- O Peixe que salvou Jonas do
dilúvio
(A própria Bíblia que temos hoje é uma tradução dos escritos em grego).
Vemos
que os Vedas cita que há 2 dilúvios, um no final do dia de Brahma e um no final
da vida de Brahma. Na Bíblia também há 2 dilúvios, um com Noé e outro com
Jonas. A história de Matsya está relacionada com Jonas que no capítulo 1,
versículo 17, de “Jonas”, que o descreve como sendo salvo do dilúvio por um
grande peixe enviado por Deus. Não há dúvidas que ambas são extraídas da mesma
história de Matsya como descrito no Bhagavat) “Preparou, pois, o Senhor um
grande peixe, para que tragasse a Jonas; e esteve Jonas três dias e três noites
nas entranhas do peixe”. (Jonas 1.17)
O mesmo também
ocorre com a história da próxima encarnação de Deus, Kalki-dev. Na Santa
Bíblia- Apocalipse, 19, 11-21, encontramos os seguintes versos: “E vi o céu
aberto, e eis um cavalo branco; e o que estava assentado sobre ele chama-se
Fiel e Verdadeiro; e julga e peleja com justiça. E os seus olhos eram como
chama de fogo; e sobre a sua cabeça havia muitos diademas; e tinha um nome
escrito, que ninguém sabia senão ele mesmo”. “E a besta foi presa, e com ela o
falso profeta, que diante dela fizera os sinais, com que enganou os que
receberam o sinal da besta, e adoraram a sua imagem. Estes dois foram lançados
vivos no lago de fogo que arde com enxofre”. “E os demais foram mortos com a
espada que saía da boca do que estava assentado sobre o cavalo, e todas as aves
se fartaram das suas carnes”. Da mesma forma, No Srimad Bhagavatam (12.2.19-20)
descreve-se as atividades do Senhor Kalki, como se segue: “Senhor Kalki, o
Senhor do universo, irá montar Seu veloz cavalo branco chamado Devadatta e, com
uma espada em punhos, viajará sobre a terra manifestando suas oito
opulências místicas e oito qualidades especiais da Divindade. Exibindo seu
esplendor inigualável e cavalgando com grande velocidade, Ele matará aos
milhões aqueles ladrões que ousaram vestir-se como reis”.
Kalki avatar- Citado nos
Vedas e na Bíblia
Outra evidência que as histórias da Santa Bíblia se baseiam nos Vedas é a história de Abraão com suas esposas Sara e Agar no capítulo Genesis-16 que é claramente extraída dos Puranas onde Brahma se casa com sua segunda esposa Gayatri e Saraswati o amaldiçoa á não ser adorado em nenhum templo. Por isto há apenas um templo de Brahma em toda Índia - em Pushkar, e em nenhum outro lugar. Abraham - Brahma, Sara - Saraswati e Agar - Gayatri, apenas os nomes mudaram um pouco devido a linguística.
A história é a mesma e os nomes ainda sim continuaram similares. Os reais Hindus - os Vaishnavas, também são monoteístas - adoram Um Único Deus e também não aceitam qualquer tipo de idolatria em sua adoração. Os Vaishnavas adoram a Sri Murti de Bhagavan experienciada através de sentimentos transcendentais (bhavas) e principalmente através do canto do Santo Nome- “Glorificado seja o santo Nome”).
Srila Gurudev diz no livro “O caminho do amor”: “Nós todos somos parte da família de um único Deus. Não é que exista um Deus na Inglaterra, outro nos Estados Unidos e outro na Índia. Os cristãos, muçulmanos e hindus não adoram diferentes deuses. Os nomes Allah, Brahma, Jeová, Krishna e Javé, referem-se ao mesmo Deus, que é chamado por diferentes nomes de acordo com as diferentes línguas e culturas. Se nós amamos o mesmo Deus, por que brigamos? Nós brigamos porque não conhecemos o que é o verdadeiro amor. Se nós tivermos verdadeiro amor e afeição pelo mesmo Senhor Supremo, nós naturalmente amaremos uns aos outros.Existe um ditado: ‘Deus é amor e amor é Deus’. Na cultura védica, existe outro ditado: ‘Todos devem ser felizes’”.
E também: Srila Narayana Gosvami Maharaja: Sim. Na verdade, os ensinamentos de Jesus Cristo são muito bons e estão na categoria de Bhakti Yoga. Mas hoje em dia vemos que os Cristãos não estão seguindo estes ensinamentos". (Por exemplo, na Bíblia (Levíticos) existem várias regras e regulação sobre os alimentos que podem ser oferecidos a Deus no altar e é raro encontrar um Cristão que as segue estritamente) Na mesma entrevista a uma radio em Houston, Srila Gurudev disse: “De krushna veio Krista e de Krista veio Cristo, Cristo é o mesmo que Krishna e então você pode cantar o nome de Cristo, ou Jeová, ou qualquer nome de Deus que você deseje”. Para finalizar esta parte, qualquer pessoa que ler atentamente o capítulo da Santa Bíblia chamado “Levítico” e também a milenar escritura Védica chamada “Manu Smriti” verá nelas a evidente similaridade nos códigos de conduta apropriados para o homem segundo a lei de Deus. Tudo isto (a similaridade e o respeito ás Leis) será observado por aqueles cuja fé nas escrituras é desenvolvida.
Etiópia
Antigamente, a terra da Etiópia era chamada de Kush ou Kusha. Alguns historiadores também incluem parte do Egito nesta porção de terra. A palavra Kush ou Kushal em sânscrito significa “feliz”. Curiosamente a tradução do capítulo intitulado “Sheba” em árabe “Shva” em português “Séba” no Korão (Alcorão) sobre a terra da Rainha, é dito: “Antigamente, havia para a Rainha Séba, um sinal da sua terra natal. (O profeta lhe disse:) ‘Mantenha-se com o sustento provido pelo seu Senhor e seja grato a ele; pois é um território limpo e feliz’ (Este território feliz é o lugar de Séba- Etiópia)”. Então vemos que a razão da Etiópia se chamar Kush também é devido ao significado da palavra ser “feliz” tanto em aramaico quanto em sânscrito. Não apenas isto, mas na era em que não se usava nenhum tipo de escrita e usava-se apenas alguns símbolos, estes também eram usados pela Etiópia nos tempos antigos. Até mesmo hoje, pode-se ver o uso da Swastika, símbolo Hindu que significa “Paz, Bem estar, Os 4 ashramas e varnas, Vedas etc” em Igrejas na Etiópia assim como a estrela de David que é usada desde muito antes pelos Hindus. Não há dúvidas que o Egito e a Etiópia mantinham vários tipos de conexões com a Índia desde aquele tempo antigo. Até mesmo hoje em dia, a Igreja Ortodoxa Cristã Tewahedo da Etiópia usa instrumentos em seus rituais bem similares aos Védicos como o tambor de dois lados (mrdanga) e címbalos, a roupa também é similar assim como as canções e danças praticadas nestas Igrejas. É dito que a Igreja Ortodoxa da Etiópia é a mais antiga Igreja do mundo pelo fato dela ter começado com a Rainha Séba a pedido do Rei Salomão e a continuidade com o filho deles (de Séba com o Rei Salomão) chamado Menelik, cujo último descende Rei foi o Imperador Haile Selassie. Embora anteriormente ela seguisse os conceitos judaicos e a adoração ao profeta Moisés, o Cristianismo foi incorporado a ela através do Apóstolo Filipe - O Evangelista, que pregou á um etíope sobre o novo Messias- Jesus Cristo. Desde então, eles são vistos como Cristãos que mantém a tradição e também observam estritamente todas as Leis dadas na Bíblia. É uma Igreja respeitável e nobre. Alí também, como na cultura hebraica, se usa bastante o símbolo “Leão de Judah” para se referir á alguns mensageiros de Deus. como Jesus Cristo etc.
Leão de Judah- Addis Ababa- Etiópia
Leões na entrada de um templo
Vaishnava na Índia
Swastika nas pedras da
Igreja Lalibela da Etiópia.
Swastika- Símbolo Védico,
em Igreja Católica na Macedônia
Egito
Um dos mais
importantes Reis do Egito se chamava Akenaton. Ele ficou conhecido por ser o
único Rei do Egito a tentar instalar a adoração á Um único Deus no Egito
politeísta. O nome dele é similar a palavra “Ekanatha” que em sânscrito
significa “Um único Deus”. Então provavelmente ele tenha recebido este nome
devido á sua adoração monoteísta. Ali também no Egito encontramos o famoso Rio
Nilo ou o Azul Nilo devido a sua cor azulada, em sânscrito “azul” se escreve
“Nila” como em “Nila Kantha Mahadev”- Shiva- que possui a garganta azul com a
palavra “Nila” também significando azul. Ainda no Egito, a adoração ao Deus Ra
(Sol) é muito conhecida e um dos nomes do sol em sânscrito é Ravi, ambos começando
com a sílaba “Ra”. Existem outras inumeráveis evidências como a terra dos Rsis
que deu nome á Russia, o lugar de Kasyapa- o mar Káspio, o lugar onde se
testava as armas (em sânscrito “Astra”) disparadas através de mantras-
Australia, o lugar da então oferenda (pinda) na forma da cabeça de Rama, Pindo
Rama- Brasil, o lugar onde há muita prata (ajuna em sânscrito, argutum em
latin)- Argentina, e tantas outras que não serão mencionadas para que este
livro não se estenda muito. Abaixo um trecho da introdução do livro “Krishna
Samhita” escrito por Srila Thakur Bhaktivinod, onde ele cita a conexão que o
Egito tinha com a Índia desde os tempos antigos:
“De acordo
com os cálculos dos historiadores modernos, os Arianos começaram a governar a
Índia há 6.341 anos atrás. Temos então estabelecido a incomparável longa
história da Índia. Nenhuma outra civilização compara com isto. É dito que o
Egito (Misra ou Mysore) é um país muito antigo. É estimado de acordo com as
descrições de Menitho- um historiador do Egito, que as pessoas começaram a
viver naquele país desde 3553 anos A.C. e o nome do primeiro Rei era Minis. É
calculado que seu reinado começou quando Harischandra reinava na Índia. O
estranho é que havia um Rei chamado Manischandra que era contemporâneo de Harischandra.
Pode ser notado que os nomes Manis Chandra e Minis são bastante similares. É
dito também que o Rei Minis foi ao Egito partindo de um país oriental. Uma
religião similar ao Varnashrama Dharma era previamente praticada no Egito.
Destes fatos, parece que havia algum tipo de conexão entre Egito e Índia.
Deixemos que os futuros eruditos pesquisem sobre isto. De acordo com a opinião
dos hebreus, seu reino foi criado a cerca de 4.000 anos A.C., provavelmente no
tempo do Rei Shravasta. É difícil porém, provar estas coisas hoje em dia.
Quando a situação dos Hebreus e Egipcios é tal, não há necessidade de mencionar
outras raças. Os 1.000 anos da história da vida de Adão e Eva dos hebreus se
tornou um tópico de discussão para as pessoas de terceira classe daquele país.
Eruditos modernos da Índia comparam a duração da sua vida com as 71 maha-yuga
da duração da vida de um Manu ou 1.000 anos de Dasarath Maharaj. As pessoas que
tem mentalidade de cisne não devem pensar que estamos tentando estabelecer
a Índia como a mais antiga civilização com objetivo de aumentar sua prestigiosa
posição. Desde que os Vaishnavas que são como cisne veem todas as pessoas de
maneira equânime, eles aceitam qualquer substanciada verdade sobre a idade das
diferentes raças”.
Inscrições em Tamil
Brahmi- (que era usada pelos Hindus) uma das formas mais antigas formas de
escrita que se tem notícia, encontrada em uma pedra na Costa do Mar Vermelho no
Egito datada de 100 anos A.C.
Patala- América do Sul
América do
sul, assim como os planetas subterrâneos, nos Vedas é chamada Patala. Na Índia
também há vários locais que são descritos como sendo réplicas de locais
celestiais e espirituais como Devprayag- Indra-loka, Kailash- Shiva-loka e Vrindavan-
Goloka. Quando perguntei a alguns Vaishnavas sobre a possibilidade da América
do Sul ter réplicas dos planetas inferiores (bila-swarg), eles me disseram: “É
bem possível”. Embora estes planetas tenham tecnologia avançada e grande
desfrute sensorial, não há nenhuma atividade de elevação espiritual, não são
eles eternos e vivem com o medo constante do disco (chakra) de Vishnu que
também simboliza o tempo devorador. Em cada um destes 7 planetas subterrâneos
há uma forma de Deus - Vishnu como Kapila-dev em Atala- lugar do demônio Bala,
fadas etc., Rudra em Vitala, lugar de Maya-danav, onde há fantasmas e duendes e
Vaman-dev em Sutala- morada de Bali Maharaj. São várias as evidências
arqueológicas, culturais e religiosas que indicam a conexão entre a América e
estes planetas. A seguir veremos algumas das centenas de indicações existentes.
RAMA, LAKSHMANA E HANUMAN NO BRASIL
A seguir, a tradução de
uma conversa entre Srila Bhaktivedanta Swami Prabhupada e o doutor Patel em 21
de Novembro de 1975, Bombaim: Srila Prabhupada: Isso ainda está acontecendo, os
homens da selva, eles não são civilizados, e são iguais aos animais. Na Índia
dizemos “jungli he, jungli” e outros dizem não civilizados. Então, ariano
significa o contrário, o grupo mais civilizado. Dr.Patel: Mas atualmente, a
raça ariana espalhou por todo mundo. Srila Prabhupada: Hmm Dr.Patel: Os arianos
se espalharam pelo mundo desde a América do Sul até... Srila Prabhupada: Eles pertenciam a família ariana.
Os europeus também vieram de família ariana, os indianos, os árabes, os
pérsios, todos eram de família ariana. E os americanos também migraram da
Europa, eles também eram arianos. Mas isto é linhagem familiar. Na verdade,
ariano significa aqueles que são avançados na civilização, isto é ariano.
Então ariano
significa avançado. Os homens civilizados de primeira classe são arianos.
Então, o objetivo da civilização ariana é compreender Deus, Krsna, Vishnu, e
então voltar a Ele. A civilização moderna está completamente esquecida de Deus,
e também não sabem que voltar para casa, voltar para o Supremo, é a perfeição
da civilização. Este é o defeito deles. Dr.Patel: Hum? Srila Prabhupada: Aquele
pedaço de terra, América do Norte, foi rejeitada pelos arianos. Eles conheciam.
Dr.Patel: Eles dizem que o México era conhecido. Srila Prabhupada: México, eles
são menos civilizados. Eles não eram arianos. Dr.Patel: Aquela parte é chamada
de Patala Bhumi. Srila Prabhupada: Sim! Patala
Bhumi significa exatamente o lado oposto do Hemisfério Leste.
Yashomati-nandana: Exatamente o lado oposto de? Srila Prabhupada: Do Hemisfério
Oriental. Yashomati-nandana: Ali
o irmão de Ravana, Mahiravana estava... Srila Prabhupada: Brasil. Yashomati-nandana: Brasil? Srila
Prabhupada: Sim. De acordo com a descrição é o que tudo indica. Brahmananda:
Ser ariano significa mudar de consciência para a consciência de Deus. Srila
Prabhupada: Sim. Bhramananda: Isso significa que por todo o mundo pode haver a
cultura ariana. Srila Prabhupada: Sim, isto é certo. Dr.Patel: Hoje o mundo é
dominado pelos arianos, exceto a África Central. Srila Prabhupada: Hoje o mundo
inteiro é dominado por demônios. Dr. Patel: Hoje os arianos se tornaram
demônios. Srila Prabhupada: Sim, qualquer um pode se tornar demônio, um demônio
pode se tornar ariano, e um ariano pode se tornar demônio.
Dr.Patel: Sim, um brahmana
pode se degradar ao estado de Ravana. Srila Prabhupada: Sim, essa é a cultura
ariana. Existem sintomas da raça ariana, e se esses sintomas são encontrados no
México, eles são arianos. Este é o veredicto de Narada. Nós estamos fazendo
isso. Eles estão vindo de uma linhagem familiar de mlecchas- classe baixa e
bárbaros, mas eles estão praticando para se tornarem brahmanas, eles são
brahmanas. Isto é cultura ariana. Onde estão os sintomas como saber que não são
o corpo, e eles devem saber o que é Deus. Isto é real civilização ariana.
O caráter, ações e mentalidade é que indicam quem é superior, e não
simplesmente a cor da pele ou linhagem familiar
É dito nos
Vedas que nesta atual era escura de desavenças e hipocrisia, praticamente todas
as pessoas são sudras- pessoas de classe baixa. Ainda sim, qualquer pessoa que
desenvolve qualidades divinas deve ser aceita como um brahmana- ou sacerdote,
classe mais elevada da sociedade, independentemente de fatores externos como
cor, linhagem familiar, país de origem etc. Ao contrário, qualquer pessoa que
aparentemente- externamente tenha um nascimento superior, mas possui hábitos e
mentalidade inferior, nunca deve ser aceita como superior simplesmente devido
aos mesmos fatores externos. Na cultura védica e também na Abraamica, se julga
as pessoas principalmente pelo seu comportamento, hábitos e nível de
consciência e não pela cor, linhagem familiar ou situação financeira. A
evidência disto é a reação de Jesus Cristo para com os judeus fariseus que se
julgavam superiores devido ao nascimento em família hebraica sacerdotal, a
punição do Senhor Parashurama aos governantes irresponsáveis e a forte pregação
de Jagad Guru Srila Prabhupad Bhaktissidhanta Saraswati Goswami Thakur contra
os orgulhosos brahmanas de casta na India.
HANUMAN SALVA RAMA NO
BRASIL
Como
disse Srila Bhaktivedanta Swami Maharaj (Prabhupada), de acordo com as
escrituras, o irmão de Ravana chamado Mahiravana, morava no Brasil. Os
passatempos, no qual ele seqüestra Rama e Lakshmana e os traz ao Brasil, e
depois são salvos por Hanuman em sua forma de Panchamukha, são descritos no
Kamban Ramayana. Segue então um resumo: “Certa vez, Rama e Lakshmana dormiam em
uma caverna durante uma batalha em Sri Lanka. Vibhisana, o irmão de Ravana que
se rendeu a Ramachandra, era o guardião da caverna juntamente com Hanuman.
Mahiravana aproveitou desse momento, disfarçou de Vibhisana e assim entrou na
caverna onde estavam Rama e Lakshmana com muita facilidade. Usando seus poderes
de magia negra, ele seqüestrou Rama e Lakshmana, e através de um túnel os
trouxe para o Brasil (Patala). Já em terras brasileiras, Mahiravana amarrou-os
e os preparou para Kali-puja (onde Rama e Lakshman seriam oferecidos a Kali Ma).
Mahiravana disse aos dois irmãos que eles deveriam primeiramente prestar
reverências a Kali de maneira apropriada, e então cortaria suas cabeças e
ofereceriam a ela. Nesse momento, Ramachandra o requisitou a mostrar-lhes
como deveriam oferecer reverências a Kali Ma, argumentando que ele por ser Rei
jamais tinha se ajoelhado diante de alguém anteriormente. Quando o demônio
Mahiravana foi ensiná-los, o fiel servo de Rama, Hanuman, havia chegado vindo
de Lanka para resgatá-los. Naquele momento, começou uma grande batalha entre
Hanuman e Mahiravana. Hanuman o matava, porém, Mahiravana sempre ressuscitava
(ele tinha muito poder místico). Após várias tentativas Hanuman lembrou do que
havia escutado antes “Mahiravana é quase imortal, porém existe um mistério, há
apenas uma maneira de matá-lo. Você deve apagar as cinco tochas que ele as
mantém em volta de seu palácio,, só assim você poderá mata-lo». Hanuman então
manifestou sua forma de cinco cabeças (pancha-mukha-Hanuman), apagou as cinco
tochas de uma só vez e estando Mahiravan morto, resgatou seus Senhores- Rama e
Lakshmana e então os trouxe de volta a Lanka”
Shiva
Avatara- Hanuman, no Brasil pisando em Mahiravan com Rama-Lakshman nos ombros
É dito também
que após matar Mahiravana, Hanuman deixou seu filho Makardwaj que também era
metade homem metade macaco (e vermelho como Hanuman), como rei no Brasil. Isto
explica porque indígenas brasileiros costumam pintar os corpos de vermelho. Na
cultura indígena tupi guarani assim como na cultura védica, as crianças são
enviadas a casa do guru ou pajé aos cinco anos. Lá eles raspam a cabeça e
aprendem artes, ciências, espiritualidade até os 10 anos quando saem da escola.
É sabido também que o antigo nome do Brasil era Pindorama (PindoRama) e
que a língua falada aqui era similar ao sanscrito. Uma das tribos tupi guarani
originais se chama Ramarama e uma outra Awanti (Xavanti). Não há dúvidas que
até mesmo aqui na America do sul, o Senhor Rama e a cultura védica era
conhecida pelas tribos nativas. Srila Gurudev também disse quando veio ao
Brasil que as montanhas em forma de cone no Rio de janeiro como a pedra da
Gávea, Pão de Açucar etc, são na verdade Shiva Lingas. Outra evidência de uma
civilização védica no Brasil antigo sãos as inscrições da famosa pedra Ingá na
paraíba que contém inscrições similares a Brahmi usada pelos Hindus.
Desenhos animados
contando esse passatempo: www.youtube.com/watch?v=7yNjmB1HOZw
www.youtube.com/watch?v=QMtEkHEbUf4
Semelhança entre a escrita
Ingá encontrada no Brasil e Pascoa na Polinésia que por sua vez é similar à
Tamil Brahmi dos Hindus.
PERU, BOLÍVIA E MÉXICO
Pesquisando sobre os
passatempos das manifestações de Vishnu (Vishnu-Tattva), que aconteceram na
área da América do Sul, consegui algumas informações baseadas nos Vedas que me
levaram a estudar um pouco o Valmiki-Ramayana, na parte em que Sugriva ordenou
seu exército de macacos a buscar por Sita em todos os cantos do globo. Um dos
artigos que me levaram até estes versos do Ramayana foi escrito pelo Doutor PV.
Vartak, arqueólogo e PHD em literatura na Índia e em Washington (EUA). O artigo
chama-se “Patala significa América do Sul”, então ele escreveu:
“Bali
Maharaj era neto de Prahlada Maharaj, Maya Danava era filho de Diti e assim
sendo, irmão e amigo de Bali. Maya era conhecido por ser um grande engenheiro e
assim construiu uma cidade de pedra para Bali. Maya construiu muitos prédios de
pedra. Valmiki-Ramayana descreve que, uma vez, Ravana visitou Bali Maharaj.
Maya e seus descendentes construíram muitas coisas em Patala. Patala é a
América do Sul, assim aparece nos Vedas e pelas descrições não sobram dúvidas.
Por causa dos milagres que Maya fez na engenharia ele é chamado “asura”, e de
acordo com o Rig-Veda, asura significa milagre ou fenomenal (com poderes
sobrenaturais). Maya preparou um grande tridente na América do Sul (Bolívia)
como uma marcação de território. E isso está cravado em uma montanha até os
dias de hoje. O tridente é luminoso e emana sinais de luz. Os pesquisadores
modernos não sabem quem fez e quando foi feito este tridente. Eu encontrei isso
descrito no Valmik-Ramayana – Kishkindha Kanda, versos 53 e 54. Ali, Sugriva
descreve a região para o seu exército e os alerta para não cruzarem ou ir além
daquela área, porque era uma área bastante perigosa. Então, Sugriva disse: “Ali
há uma montanha que se chama Udaya Parvata, nela está cravada uma árvore tala
que contém três ramos (um tridente), isso parece uma bandeira dourada, e a
montanha é reluzente da base até o topo. Ela foi preparada pelos deuses para
fixar a direção leste. Como Sugriva descreveu isto, certamente ele deve ter ido
lá por via aérea. É milagroso que este tridente emana luz apenas se visto de
cima. O Rig-Veda menciona também, que Vishnu demarcou o leste, aqui Vishnu
significa Vamana que expulsou Bali da Índia. Vamana sabia que Bali foi para o
oeste e lá estabeleceu novas colônias. E era possível que ele novamente fizesse
guerra contra o Senhor Indra, o mestre do leste. Então, Vishnu decidiu marcar o
limite do leste”.
O Sinal dito no Ramayana (Ananta Shesh),
Tridente Candelabrio, Bahia de pisco- Bolivia- Peru.
Sri Vaman-Dev. O Manvatar
Avatar do presente Manu Vaivaswata enviando seu devoto Bali à Patala.
“Assim,
ambos, semi-deuses e demônios, demarcaram o limite de suas terras com este
sinal. Esta árvore tala é encontrada na divisa entre o Peru e Bolívia. A árvore
tala que tem três pontas é o tridente encontrado no Peru-Bolívia, perto da
Bahia de Pisco. Estudiosos normalmente acreditam que a América foi
descoberta por Colombo em 1494. E se isso é verdade, como Valmiki no ano de
7290 A.C. descreveu precisamente esta árvore tala (tridente) existente na
América do Sul? Como Valmiki perfeitamente descreveu o tridente como dito por
Sugriva, que com certeza viu este tridente com seus próprios olhos? Então isso
significa que os ancestrais indianos, iam e vinham da Índia para a América. Os
pesquisadores modernos dizem também que existem muitos costumes hindus que são
comuns na América do Sul. E a razão disto é que os hindus da Índia Antiga
migravam para lá, na época de Bali e também depois de Bali Maharaj. Se os
pesquisadores modernos soubessem deste segredo, eles poderiam desvendar muitos
outros mistérios”.
Como
visto, este ‘sinal’ de demarcação do lado leste ou ‘oeste’ dependendo do ponto
de vista do autor ou de Sugriva, é mesmo o misterioso tridente que se situa na
divisa entre Peru e Bolívia até os dias de hoje. (De acordo com o Ramayana é o
local onde mora Ananta Shesh- a serpente divina que suporta e destrói o
universo no final de cada dia (kalpa) ou vida de Brahma). “Na época da
destruição cósmica, Ananta fica irada e do meio de sua testa sai Rudra que
carrega o tridente em suas mãos- Rudra dança e põe fogo em todo o universo.
Arqueólogos e historiadores dizem que este é um dos maiores mistérios da
arqueologia, porém tudo isto é encontrado em escrituras como o Ramayana, Maha
Bharata, e Rig-Veda. Maya Danava descrito acima é um devoto de Krishna da raça
dos demônios (danava) que era mestre em astrologia e arquitetura, construiu um
grande palácio para os Pandavas na época do seu exílio e por isso recebeu a
misericórdia de Sri Krishna sendo instalado como chefe no planeta Vitala (Bila
swarg). Os indígenas Mayas provavelmente são seus descendentes, pois também
eram peritos em astrologia e arquitetura. Os Aztecas vem do sábio Astika Rsi
que salvou Takshaka e Nagas do sacrifício de Janamejaya e ganhou sua simpatia
(Maha Bharata, Astik Parva). No México adorava-se as serpentes aladas,
cuja principal é Takshaka naga, a mesma que picou Parikshit Maharaj. As
américas (sul, e central) era a única região que não era habitada pelos deva
(semi-deuses) no tempo ancestral, com exceção em alguma parte da história onde
os Incas no Peru e Bolívia estavam provavelmente conectados com a dinastia do
Deus do Sol através de Iksvaku (Ikwacu- Inca) Maharaj. Abaixo a tradução de
alguns versos do Valmiki Ramayana que encontrei sobre este assunto: (Ramayana
K.K. 4-40-53) “Um sinal dourado reluzindo como uma palmeira de três ramos está
estabelecida no pico daquela montanha como um sinal da grande alma Ananta, e
isto estará brilhando nesta montanha...” (Ramayana K.K. 4-40-54) “Aquele sinal
de palmeira foi construído pelos deuses celestiais como uma demarcação do Leste
e onde além daquela montanha dourada é tudo Oeste. O pico daquela montanha vai
tocar os Céus”. (Ramayana K.K. 4-40-58) “Anteriormente, quando cobria os três
mundos na sua encarnação de Trivrikrama, a Suprema Pessoa, Sri Vishnu, deu seu
primeiro passo naquele pico Saumanasa, e o segundo passo no Monte Mero para
cobrir o Céu...”
O Senhor Vaman-dev
cobrindo a terra com apenas um passo
Rudra Shiva em sua dança
tandava quando destrói o universo através do fogo que antecede o dilúvio
universal.
A serpente divina
Ananta Shesha que sustenta todo o universo e serve o Senhor Vishnu. Ao final de
cada dia de Brahma (4.320.000.000- anos), Ela manifesta sua ira e através de
Rudra-Shiva destrói o universo material. Do lago de Seu (Vishnu) umbigo nasce
Brahma- o criador secundário do universo.
O
Universo Material- Brahmanda, com todos os seus 14 sistemas planetários
Pedra
com formato de Shiva Linga- Rio-Brasil
Pintura
Védica- Semi-deuses e demônios, batendo o oceano visando produzir o néctar da
imortalidade. Essa história e contada em quase todas culturas antigas do mundo.
A
mesma imagem em forma de esculturas no Aeroporto Internacional de Bangkok,
Tailândia
Pintura Hindu- Garuda com
uma Naga
Pintura Azteca- O Pássaro
e a serpente
Bandeira
do México- Mostra claramente o pássaro (Garuda) subjulgando uma serpente
(Naga). Simboliza a vitória do divino sobre o demôníaco
SRI VAMANA DEV E
VIRACOCHA
Os nomes de Vaman-dev nos
Vedas são- Urukram, Trivikram, Waman e Upendra. Pela foto e imagens de pedra de
Viracocha, e a descrição de seu aparecimento, forma etc.. (com bastão em mãos,
sol em torno da cabeça (sombrinha de Vaman), pote de mendicante em outra mão, é
o que é descrito sobre Vaman-dev. Vamana-dev na forma de Upendra vive
eternamente nos planetas celestiais é a deidade de Vishnu adorado pelos
semi-deuses encabeçados por Indra. Na imagem de Viracocha vemos vários
pássaros. No começo do Brhad Bhagavatamrta de Srila Sanatan Goswami descreve
que Upendra-Vamana, está sempre montado em Garuda viajando por todos os lados,
destruindo os demônios. Conclui-se que em alguma parte da história Vaman-dev
matou a raça dos demônios que aqui habitavam e estabeleceu Os Incas,
descendentes Vivaswan (Sol) e Ikwaco, e devolveu o mundo aos semi-deuses (que
momentaneamente estava baixo a ordem de Bali Maharaj, da linhagem dos
demônios).
Gaurangui Dasi Comenta: Viracocha significa
“aquele que vira o mundo de cabeça para baixo”, é ligado perfeitamente com a
descrição de Vaman Dev por que com o seu primeiro passo ele deu uma
volta no planeta terra, e depois nos planetas celestiais e ao final não tendo
onde apoiar seu terceiro passo, Bali Maharaj ofereceu sua própria cabeça para
ser pisada, como forma de demonstrar rendição e aceitação da divinidade de
Vamana Dev. Nas representações de Viracocha vemos que suas pernas são
pequeninas, lembramos que nesse passatempo de Vamana Dev, Sri Visnu assumiu a
forma de um brahmana anão visando devolver as moradas celestiais aos
Semideuses. Viracocha na cultura Inca - “É a divindade invisível, criadora de
toda a cosmovisão Inca, considerado como o esplendor original, o Senhor, Mestre
do Mundo, sendo o primeiro deus dos antigos tiahuanacos, que provinham do lago
Titicaca, de cujas águas teria surgido, criando então o céu e a terra. É o
arquétipo da ordem do universo no ser humano. “Viracocha, assim como outras
deidades, era nômade e tinha um companheiro alado - o pássaro Inti, uma espécie
de ave mágica, conhecedora do presente e do futuro, representada nos mitos
orais como um colibri com asas de ouro (Quri qinqi) – esta descrição é
exatamente o que os Vedas dizem sobre Garuda, a Águia que carrega Vishnu.
Templo
de Saksay Waman- Cuzco-Peru
o
Deus Inca Viracocha
Vaman-dev- Hindu
Desenho Inca- O pássaro (Garuda) representa os mundos superiores, o Puma
a terra e a serpente (Nagas) os mundos inferiores. Toda esta cosmologia é
detalhadamente explicado no canto 5 do Srimad Bhagavat.
Swastica
em Puma Punku- Tiwanaku- Bolívia
Grécia
Em seu livro “Mayavada Ki jivani” (paginas 99-100) Srila Param Gurudev Srila B.P. Keshav Goswami Maharaj escreve: “Heliodorus era o embaixador da Grécia na India 200 anos antes do nascimento de Jesus Cristo. Mesmo ele tendo um sofisticado entendimento do mundo no seu tempo e ter a completa confiança do governo grego, ainda sim não foi por isto que ele ficou conhecido. O que estabelece sua importância foi a construção do seu monumental pilar em Besnagar, Madhya Pradhesh, India em 113 A.C. Conhecido como a coluna de Heliodorus em todo círculo arqueológico e literário, este pilar é na verdade, um Garuda-Stambha, similar a um situado dentro do templo de Jagannath em Puri, Orissa, India. Mesmo que o conhecimento de sua existência não seja muito conhecida do homem comum, nos círculos arqueológicos isto é considerado um fenômeno e esta descoberta nos dá uma profunda percepção e entendimento do peso e universalidade da imperecível cultura Védica. Na luz do fato de que os países ocidentais receberam uma vasta maioria do seu conhecimento dos gregos, faz com que esta singular descoberta arqueológica seja muito significante e de universal importância. Trinta e dois anos após o inglês Sr. Alexander Cunningham liderar uma expedição arqueológica em 1877 e erroneamente deduzir que o Pilar foi erguido no século 2 D.C., um independente pesquisador acompanhado do Dr. Marshal J.H., removeu a cobertura de lodo avermelhado que havia no topo do Pilar e então uma inscrição veio á luz revelando que o Pilar havia sido erguido no século 2 A.C. e não D.C. como haviam deduzido. A linguagem era Prakriti influenciada pelo Sânscrito e a inscrição era a antiga Brahmi. Foi uma grande surpresa para o Dr. Marshal porém o que ele ficou maravilhado e o que eletrificou totalmente a comunidade arqueológica internacional foi a tradução da escrita Brahmi a qual estamos revelando a seguir:
“Este pilar de Garuda é dedicado a Vasudev, o Senhor dos senhores. Foi
erguido aqui por Heliodorus, um seguidor do caminho Bhagavat de devoção, o
filho de Dion e residente de Takshashila”. (Takshashila se encontra no oeste do
Paquistão) “Agora, para colocar tudo em uma perspectiva apropriada, deve ser
compreendido que os maiores filósofos gregos começando com Pythagoras que viveu
no ano 560 A.C., Sócrates em 450 A.C., Hipócrates em 400 A.C., e Platão e
Aristótoles em 350 A.C. todos vieram e pregaram suas doutrinas, propagaram suas
filosofias e compilaram seus livros. O embaixador Heliodorus sendo um membro da
elite Grega no século 2 A.C. era certamente bem versado em todas estas
filosofias, ainda sim o Emaixador Heliodorus se tornou um ávido Vaishnava
devoto de Vasudev Krishna e deixou este impressivo pilar monumental na forma do
Garuda Stambha como testemunho disto para toda eternidade”.
Famoso Pilar de Heliodorus
em Besnagar, Madhya Pradhesh, India.
Pitágoras também é conhecido como o sendo o patriarca de todos os grandes filósofos gregos. Foi dito pelo filósofo francês Francois Voltaire que Pitágoras foi até a Índia e lá aprendeu geometria. O teorema de Pitágoras já era conhecido na Índia através dos Vedas. O nome Pitágoras também tem origem no sânscrito. Em Sânscrito “Pita” significa “Pai” e “Goras” vem de “Guru” significa Mestre. Como Pitágoras é o pai de todos os posteriores mestres da filosofia na Grécia, seu nome é Pitágoras- pai (pita) dos gurus (goras) gregos.
Inglaterra
“Viajei de
leste á oeste, e de norte ao sul da Índia e não vi sequer um mendigo ou um
ladrão, tal é a riqueza que tenho visto neste país. Valores morais muito
elevados e pessoas de tal calibre que eu penso que nunca conquistaremos este
país á não ser que quebramos a espinha dorsal (a base) desta nação, que é a sua
herança espiritual e cultural. Então eu proponho substituir este antigo e
ancestral sistema educacional e cultura, porque se os indianos pensar que tudo
que vem do ocidente e dos Ingleses é bom e melhor do que o deles, eles perderão
sua autoestima, sua cultura nativa, e então se tornarão justo o que queremos,
uma nação realmente dominada”. (Lord
Macauly- Endereçada ao parlamento Inglês em 2 de fev.1835)
A carta acima foi escrita por Thomas Macauly, que era membro do conselho judicial inglês na Índia por volta do ano 1834. Foi o primeiro a impulsionar a errônea teoria da 'Invasão ariana' que tinha como objetivo rebaixar a cultura védica como sendo 'primitiva' e a européia como sendo superior. Ao retornar á Inglaterra patrocinou o então jovem alemão Max Muller em suas traduções de livros védicos como Rig-veda etc. Mesmo que ele e Max Muller propagaram nesta época esta ideia errônea de que os hindus eram inferiores, algum tempo depois Max Muller se tornou um dos maiores admiradores da cultura védica, principalmente depois das indiscutíveis e incríveis descobertas arqueológicas no norte da Índia, Punjab, Kashmir etc.
Em seu
livro “Mayavada Ki Jivani” Param Gurudev Srila Bhakti Praghyan Keshav Goswami
Maharaj, escreveu o seguinte
"O
respeito á vida e tudo que a vida contém em conjunção com compromisso
consciente de não violar qualquer forma de vida é um fundamental e primário
pré-requisito para a realização espiritual. O desenvolvimento da espécie humana
é puramente questão de desenvolvimento da consciência e não depende de qualquer
experimento de burocracia tecnológica como muito proclamam.
Qualquer
religião, sociedade, cultura ou civilização que não tem pelo menos atingido a
plataforma de vegetarianismo como um princípio básico da vida diária, deve ser
classificada como sendo pagã, primitiva e extremamente atrasada
independentemente de qualquer assim chamado avanços na tecnologia moderna.
Energia solar, a qual é limpa, segura e livre para todos, poderia ter sido
facilmente aperfeiçoada e fornecida á todos no mundo, por pouco ou nenhum
custo, mas ao invés disso, grande, muito grande esforço foi feito para dividir
o átomo e então bombas nucleares e energia nuclear foi produzida, a qual é
cara, traz poluição e é infinitamente mais complicada e dificilmente
processada. Embora os imperialistas Ingleses tivessem exercido o controle da
Índia por muitos séculos, ainda sim o mais baixo varredor de rua Hindu
considera o Inglês como um homem intocável e mais baixo que ele".
No livro Jaiva Dharma, Vaishnava das, um devoto puro de Deus, fala a seu materialista amigo como se segue:
"Nos
tempos modernos, civilização passou a ser uma maneira de manter a própria
depravação escondida dentro de si mesmo. A palavra “sabhyata” literalmente
significa ser aceito para participar de uma assembléia virtuosa. Na verdade,
civilização que é livre de pecado e decepção pode apenas ser encontrada dentre
os Vaishnavas. Não-Vaishnavas apreciam muito a civilização que é saturada pelo
pecado. A civilização da qual você fala não é relacionada com a eterna ocupação
da entidade viva (nitya-dharma).
Se civilização significa adornar-se com roupas elegantes para agradar os
outros, então prostitutas seriam mais civilizadas do que você é. A única
exigência quanto à vestimenta é que a roupa deve cobrir o corpo, estar limpa e
livre de mau cheiro. A comida é impecável quando é pura e nutritiva, mas você
se preocupa apenas se é saborosa; você nem mesmo considera se ela é pura ou
não. Vinho e carne são naturalmente impuros e uma civilização baseada no
consume de tais coisas é simplesmente uma sociedade dedicada ao pecado. O que
agora passa com o nome de civilização é a cultura de Kali yuga (era atual de
duplicidade e hipocrisia)".
Assim,
podemos ver qual tipo de civilização é na verdade, primitiva.
Angkor Wat- Camboja
Alto relevo em Angkor Wat
mostrando a batedura do oceano com a ajuda de Kurma (Vishnu)
Acima- Fotos
do complexo de Angkor Wat, construído de forma excepcional no século 12 e dedicado
ao Senhor Deus (Vishnu). O Templo principal da antiga capital do império Khmer
no Camboja, construído pelo Rei Suryavarman Segundo, da dinastia Pallava do sul
da Índia e inaugurado por um brahmana (sacerdote) hindu. Ocidentais estimam que
todo este complexo do templo foi construído em tempo recorde de apenas 30 anos
de uma maneira que eles sequer imaginam, pela dificuldade de transportar pedras
tão grandes de tão longe por um terreno florestal denso e remoto cercado por
vários rios.
A cada ano dezenas de achados arqueológicos como este são descobertos em todo o
mundo. Infelizmente as escolas e universidades do mundo ocidental insistem em
não mudar seu sistema falho-enganoso de ensino como a ilusória teoria de Darwin
e Big Ben, ao ignorar fatos reais de que a humanidade antiga era
incalculavelmente mais avançada em todos os sentidos do que a de hoje que é
considerada pelas escrituras sagradas como sendo animalesca e carente de princípios morais assim como espirituais. A
arqueologia evidencia este fato através de suas recentes descobertas, como este
outro complexo construído no ano de 812 A.C. no estado de Maharastra- Índia e
dedicado ao Senhor Vishnu e a Seu devoto Shiva.
Templo Kailash
Foto aérea da Ponte de
Rama- Rama Setu. Mais uma evidência concreta que o Senhor Rama esteve presente
na terra há milhares de anos. Até hoje encontra-se pedras grandes flutuantes
perto de Rama Setu. Há vários vídeos no Youtube que mostram estas pedras
místicas flutuando na água, basta digitar: “Floating Stones in Rameswaram”. Tudo
isto é explicado na escritura Ramayana.
Alemanha
Sobre a relação da Alemanha com a Índia, Srila Gurudev
B.V.Narayan Goswami disse certa vez em Heidelberg, Alemanha, como se segue:
“Mas eu sei, deste fato,
que Alemanha seguia a Índia. Os Vedas foram trazidos até aqui, traduzidos, na
época de Hitler. Ele era muito amigo da Índia, e não era tão cruel como eles
dizem. Mas através de propaganda (mídia) eles (propagaram isso). Ele fez a
Alemanha, ele trouxe todos os Vedas, trouxe também os brahmanas panditas, e
então descobriu (como fabricar) aviões, foguetes, tudo dos Vedas, e então o
mundo todo pegou os remanentes daqui. Porém, o Bhagavad Gita rejeita esta
ciência mundana (Gita fala sobre a ciência da alma apenas). Mas, ele respeitava
as pessoas da Índia”.
Srila B.R.Sridhar Goswami,
em seu livro "Evolução subjetiva da consciência", disse o seguinte:
"Os divinos passatempos
(atividades transcendentais) do Senhor é alguma coisa como isto (move-se como
uma serpente- zig zag). Isto é similar á ideia de Hegel- que a verdade se move
através de uma linha turva através de tese, antítese e então síntese. Desta maneira
a verdade é dinâmica, desenvolve e progride. O alemão Hegel foi o mais profundo
pensador entre os filósofos ocidentais. Claro que existiram outros grandes
eruditos alemães como Max Müller e outros. De fato, a Alemanha tinha uma
admiração tão grande pela cultura da Índia que alguns livros que não mais podem
ser encontrados hoje na Índia, podem ser encontrados na Alemanha".
Todos os eruditos e espiritualistas indianos também sabem muito bem do
fato que a relação entre Alemanha e Índia foi essencial para a libertação da
Índia das mãos dos imperialistas ingleses. Ao contrário do que se ouve da mídia
perversa que é sempre influenciada por motivos políticos-capitalistas,
'Mahatma' Gandhi não só não fez nada para a libertação da Índia como apenas
atrasou o processo. Deve-se saber que o grande herói da independência da Índia
foi o grande general Netaji Subash Chandra Bose (as várias estátuas de Netaji
em Calcutá não deixam dúvidas sobre este fato), que ajudado por Hitler e pelos
japoneses, combateu os ingleses com seu exército INA fortemente no leste da
Índia fazendo com que a mentalidade da 'não violência' muito agradável aos
ingleses perdesse força e consequentemente o controle do povo hindu. Hoje em
dia, há também vários documentários autênticos, com registros do FBI que Hitler
não morreu como disse as propagandas centenas de vezes na época, mas sim veio
para a Argentina, assim como aconteceu com Netaji, que foi divulgado como sendo
vítima de um acidente aéreo na Tailândia, e hoje até mesmo o Presidente
Narendra Modi confirmou através de arquivos guardados por 70 anos em segredo na
Inteligência do Congresso Nacional Indiano assim como lembranças de parentes do
próprio Netaji, que Netaji não morreu no acidente aéreo como foi divulgado pela
impressa em 1945, e sim que viveu adotando uma segunda identidade como um yogui
santo (Gumnami Baba) em um mosteiro na Índia. A atual guerra entre Índia e
Paquistão também foi obra dos ingleses ao criar discórdia entre os dois países
antes de deixar a Índia.
Espiritismo Kardecista
Os
textos a seguir comprovam que todos aqueles que possuem uma visão não
partidária constataram que a Índia é o berço da religião, filosofia, idioma
etc. Em seu livro “A Caminho da Luz”, capítulo intitulado “A Índia”, Francisco
(Chico) Xavier através do espírito Emmanuel declara:
“O pensamento moderno é o descendente legitimo daquela grande raça de pensadores, que se organizou nas margens do Ganges, desde a aurora dos tempos terrestres, tanto que todas as línguas das raças brancas guardam as mais estreitas afinidades com o sânscrito, originário de sua formação e que constituía uma reminiscência da sua existência pregressa, em outros planos”.
“Dos Espíritos degredados no ambiente da Terra, os que se gruparam nas margens do Ganges foram os primeiros a formar os pródromos de uma sociedade organizada, cujos núcleos representariam a grande percentagem de ascendentes das coletividades do porvir. As organizações hindus são de origem anterior à própria civilização egípcia e antecederam de muito os agrupamentos israelitas, de onde sairiam mais tarde personalidades notáveis, como as de Abraão e Moisés. As almas exiladas naquela parte do Oriente muito haviam recebido da misericórdia do Cristo, de cuja palavra de amor e de cuja figura luminosa guardaram as mais comovedoras recordações, traduzidas na beleza dos Vedas e dos Upanishads. Foram elas as primeiras vozes da filosofia e da religião no mundo terrestre, como provindo de uma raça de profetas, de mestres e iniciados, em cujas tradições iam beber a verdade os homens e os povos do porvir, salientando-se que também as suas escolas de pensamento guardavam os mistérios iniciáticos, com as mais sagradas tradições de respeito”.
“Os cânticos dos Vedas são bem uma glorificação da fé e da esperança, em face da Majestade Suprema do Senhor do Universo. A faculdade de tolerar, e esperar, aflorou no sentimento coletivo das multidões, que suportaram heroicamente todas as dores e aguardaram o momento sublime da redenção. Os “mahatmas” criaram um ambiente de tamanha grandeza espiritual para o seu povo, que, ainda hoje, nenhum estrangeiro visita a terra sagrada da Índia sem de lá trazer as mais profundas impressões acerca de sua atmosfera psíquica. Eles deixaram também, ao mundo, as suas mensagens de amor, de esperança e de estoicismo resignado, salientando-se que quase todos os grandes vultos do passado humano, progenitores do pensamento contemporâneo, deles aprenderam as lições mais sublimes”.
Não
se deve criticar nenhum profeta ou escritura fidedigna
No seu livro “Mayavada ki jivani”, página 177-178, Srila Bhakti Praghyan Keshav Goswami Maharaj escreve:
“O Sri Bhagavad Gita é conhecido e respeitado em todos os lugares, por todas as classes de pessoas devido a que está contido no fenomenal épico Mahabharata que contém 100 mil versos e foi escrito por Mahamuni Srila Veda Vyasadeva. O Bhagavad Gita é, na verdade, a essência do Mahabharata e é apenas com a fundação do Bhagavad Gita que alguém é capaz de entrar nos tópicos exotéricos do Srimad Bhagavatam, a mais preciosa joia e a gloriosa coroação de todas as escrituras espirituais, sem exceção. Mesmo que o conhecimento apresentado no Bhagavad Gita fale sobre o Senhor Supremo, a alma individual e as designações das entidades vivas como também suas relações com o Senhor Supremo, é aplicável para todas as religiões, culturas e pessoas, e também é infalível, impecável e eternamente absoluta. Ainda sim, vemos que os propagadores das religiões demoníacas se atrevem a criticar até mesmo esta grande obra transcendental sem nenhuma vergonha ou remorso. Tais blasfemadores e clandestinos invejosos são impostores que insinuosamente se atrevem a usurpar a eterna primorosa posição da religião eterna. Mesmo que estes impostores externamente se vistam com roupas religiosas e pareçam ser piedosos, por suas nefastas atividades pode ser concluído que eles são, na verdade, demônios”.
Da mesma forma Srila B.V.Swami Prabhupad diz: “Se você vê que por seguir alguns princípios religiosos você desenvolve seu amor a Deus, então isto é perfeito. Não importa se isto está na Bíblia, no Korão ou no Bhagavad Gita; isto não importa”. (Aula, 18/10/68).
E também: Srila B.V.Swami Prabhupad: “Se Maomé é um servente de Deus e Jesus Cristo é o filho de Deus, então onde está a dita interrupção da sucessão discipular? A sucessão discipular começa com Deus, então como você pensa que não há sucessão discipular ali? Se a árvore original tem ramos, galhos e folhas e elas estão em contato com a árvore original, está tudo certo”.
Similarmente, Jesus Cristo, respeitando o profeta anterior declarou: “Eu não vim para mudar a lei (de Moisés), mas para cumpri-la”.
Também no Santo Korão, capítulo “A novilha (Al-Baqarah)”, verso 136, declara: “Diga você: ‘Nós acreditamos em Allah, e na revelação dada a nós, e a Abraão, Ismael, Isaac, Jacó, e as tribos, e aquelas dadas a Moisés e a Jesus (Cristo), e aquelas dadas a todos os profetas pelo seu Senhor. Nós não diferenciamos entre um e outro, e nós nos submetemos a Allah”.
E no verso 137: “Então, se eles creem como você crê então eles estão realmente no caminho certo”.
Assim sendo, fica claro que os Acharyas Vaishnavas assim como os profetas Abraãmicos tinham profundo respeito por todos os reais pregadores da Verdade e suas respectivas escrituras e eles também alertaram do perigo que é critica-los. De fato, criticar um enviado de Deus conduz a pessoa ao pior dos infernos.
Os Filósofos e os
reformadores sempre são mal compreendidos
“Sim, você irá nobremente nos dizer que tais
comparações filosóficas deixaram feridas no ignorante e no não-pensativo. Você
nobremente aponta os atos imorais de alguns renunciados pervertidos, que sem
nenhuma vergonha tem a audácia de chamar a si mesmos de ‘seguidores do Bhagavat
e do grande Chaitanya’. Você nobremente nos diz que um reformador como Vyasa, a
menos que puramente explicado, pode em pouco tempo levar milhares de homens á
um grande risco e problemas no porvir. Mas querido crítico, estude as histórias
das eras e países! Onde você encontrou um filósofo ou reformador plenamente
compreendido pelo povo? A religião popular é medo de Deus e não o puro amor
espiritual que Platão, Vyasa, Jesus e Mahaprabhu ensinaram aos seus respectivos
povos! Quer você dê a religião absoluta em figuras ou simples expressões ou as
ensine por meio de livros ou palestras orais, o homem ignorante e o homem não
pensativo certamente a degradarão. Na verdade é muito fácil dizer e agradável
ouvir, que a Verdade Absoluta tem tal afinidade com a alma humana que se revela
de modo como que intuitivo, e que nenhum esforço é necessário para nos ensinar
os preceitos da verdadeira religião, mas esta é uma idéia enganosa. Isso pode
ser verdade no que diz respeito à ética e ao mero alfabeto da religião, mas não
no que se refere à forma mais elevada de fé, a qual requer uma alma exaltada
para compreendê-la. Isto certamente requer prévia educação da alma nos
elementos da religião, justo como o estudante de frações deve ter um prévio
aprendizado nos números elementares e figuras da Aritmética e Geometria. ‘A
verdade é boa’- é uma verdade elemental, a qual é facilmente aprendida pelas
pessoas comuns. Mas se você diz á um comum homem não educado que Deus é
infinitamente inteligente e poderoso em Sua natureza espiritual, ele irá
conceber uma idéia bastante diferente daquilo que você quis dizer com esta
expressão”. (Extraído do livro “O
Bhagavat” de Srila Bhaktivinod Thakur)
Como dito acima, os mensageiros divinos
fidedignos sempre são mal compreendidos pelo povo. Até mesmo os seguidores de
tais profetas também são mal compreendidos até mesmo pelas instituições
religiosas de sua mesma crença, como no caso de Teresa Davila, São João da Cruz
e Apóstolo Paulo que foram perseguidos pela Igreja Católica, do genro do
profeta Maomé, Hazrat Ali que juntamente com Fátima- filha do profeta, sofreu
diversos tipos de abusos dos Califas farsantes que até hoje são maioria no
mundo Islâmico. Dos verdadeiros seguidores do Torah que hoje são expulsos de
sua terra natal desde o início do movimento Zionista apoiado por EUA e
Inglaterra há 200 anos e também dos amigos íntimos e sucessores do fundador do
Movimento para a Consciência de Krishna- Srila Bhaktivedanta Swami Prabhupad,
como Srila Bhaktivedanta Narayan Goswami Maharaj e Srila Bhakti Rakshak
Sridhar-dev Goswami Maharaj que foram ofendidos de várias formas pelos jovens
astuciosos sedentos por fama, mulher e dinheiro que se dizem seguidores de
“Prabhupada”. Assim, o aspirante pela verdade deve saber que se queremos
qualidade temos que dispensar quantidade.
Budismo
e adoradores da luz não fazem parte da Verdade Absoluta
Em seu famoso livro “A história do impersonalismo”, Srila Param Gurudev B.P.Keshav Goswami escreveu o seguinte: “Os ateus dizem que Deus não existe. Shankaracharya assim como os Budistas diz que Deus não tem forma, é impessoal, não possui qualidades ou atributos. Isto também não é em essência, um tipo de ateísmo? Mahadeva Shiva é conhecido como Pasupatinath que significa ‘O protetor daqueles que agem como animais’ e também como Bhutanath que significa ‘O protetor dos fantasmas’. Shankaracharya é uma encarnação de Shiva e é por isso que a filosofia ateísta é hoje a religião daqueles que agem como animais e vivem como fantasma”.
Vemos também que no ocidente um grande número de seguidores do Cristianismo, Islamismo e Judaísmo pensam justamente como os Budistas e impersonalistas- que o espírito santo ou até mesmo Deus não possui uma forma espiritual, qualidades, amigos etc. Eles pensam existir apenas uma luz ou energia. Grande parte dos ditos religiosos de hoje negam que Deus possa ter uma forma eterna espiritual mesmo estando declarado que: “Deus criou o homem a partir da Sua Própria imagem”. Assim é claro e evidente que dizer que estas pessoas são na verdade ateístas e demoníacas, é simplesmente a mais pura verdade. É comum hoje também as pessoas ignorantes pensarem que yoga é simplesmente exercitar ou alongar o corpo ou tranquilizar a mente. Porém, o Senhor da Yoga Bhagavan Sri Krishna diz a seu amigo Arjun: sarva dharma parityajya ...“Abandone todo dharma relacionado com a mente e o corpo e simplesmente rende-te a Mim. Eu te livrarei de todo o pecado, não se lamente”.
Aqui, o próprio Senhor declara a todos que verdadeira yoga significa render a Ele com uma atitude de serviço e isto dará satisfação á alma. E qual é o melhor tipo de serviço nesta era escura? Isto foi falado por Sri Krishna Chaitanya: harer nama harer nama harer namaiva kevalam ...- “Em kali-yuga, atual era de hipocrisia e desavenças, não há outra maneira para alcançar o objetivo supremo espiritual a não ser o cantar do Santo Nome de Deus (Hari), o cantar do Santo Nome de Deus, o cantar do Santo Nome de Deus”.
Dois tipos de Impersonalistas
Srila Gurudev B.V.Narayan Goswami escreve em
seu livro “Gopi Gita” página 123:
“Existem dois tipos de impersonalistas (aqueles que adoram a forma impessoal de Deus). Em uma categoria estão os mayavadis, que seguem Shankaracharya e que assim como Ravana e demônios similares, são ofensores do Senhor Supremo (Deus). Na segunda categoria estão personalidades como os Quatro Kumaras e Srila Sukadev Goswami que inicialmente eram brahmavadis ou nirguna-vadis aspirando por nirguna Krishna. Eles não eram ofensores. Nirguna Krishna significa Krishna sem qualidades.Os brahmavadis aceitam a existência de Deus, mas não possuem informação sobre as doces qualidades da Sua superior- forma pessoal, e é por isto que eles O adoram sem qualidades. Isto não é ofensivo, porque tão logo eles escutam sobre as extraordinárias qualidades do Senhor Supremo Sri Krishna, eles imediatamente se tornam devotos e abandonam sua adoração ao Seu aspecto impessoal (luz). É explicado nos Vedas que os brahmavadis que querem se tornar um com Deus (fundir-se na luz impessoal), mas eles não tentam negar ou rejeitar a existência da forma pessoal de Deus como Shankaracharya e seus seguidores (mayavadis). Se eles encontram um devoto avançado, eles facilmente adotam o processo da devoção pura”.
Nota- Os adoradores da luz
impessoal na Índia são chamados de “mayavadis” que significa “Aqueles cujo
conhecimento escritural é ilusório”.
Todas as escrituras
fidedignas declaram: “Deus é uma Pessoa, a Pessoa Suprema”
Não apenas os praticantes do Vaishnavismo, mas também muitos eruditos Cristãos também expressam a idéia de que Deus possui uma forma e isto é evidenciado na Bíblia: “Deus criou o homem a partir de Sua própria imagem-forma” e também no artigo a seguir escrito por um conceituado teólogo Cristão:
“Alguns têm tido dúvidas quanto ao Espírito
Santo, imaginando ser Ele apenas um poder despersonalizado proveniente de Deus;
porém os ensinos de Cristo não deixam dúvidas a esse respeito. Ao prometer o
Espírito Santo, Ele disse: “Convém-vos que Eu vá, porque se Eu não for, o
Consolador não virá para vós outros; se, porém, Eu for, eu vo-lo enviarei”
(João 16:7). A palavra “Consolador” é a tradução do termo grego Paracleto, que
em São João 14:26 é identificado como sendo o Espírito Santo. De acordo com
James Robertson, “Do ensino de Jesus, não resta a menor dúvida que o outro
Paracleto é uma Pessoa. A cada passo, Jesus fala desta maneira: ‘Ele vos
ensinará todas as coisas’; ‘Ele Me glorificará’. Personalidade está implicada
no título ‘Paracleto’, o qual, em algumas versões, é traduzido impropriamente
como “Confortador”. A palavra significa ‘Um que é chamado para ficar ao nosso
lado, especialmente em ocasiões de dificuldade e conflito’”.
Nota-
Nos Vedas é explicado que Deus possui 3 aspectos; 1- Brahman, a forma impessoal
de Deus que é apenas Sua refulgência corpórea, 2- a forma pessoal (Paramatma)
localizada no coração de todas as entidades vivas inclusive animais, plantas
etc., e por fim 3- a forma Pessoal de Deus (Parabrahma) que reside eternamente
em Sua Morada Espiritual, que é a Verdade Absoluta e Completa. É Ele que deve
ser Conhecido, adorado, servido e amado. Assim não resta nenhuma dúvida que
todas as escrituras fidedignas aceitam o fato de que Deus possui uma forma que
apesar de não ser material, é espiritual e pode ser vista apenas com os olhos
do amor e da devoção a Ele. Quando as escrituras dizem que Deus não tem uma
forma, isto significa que Ele não possui uma forma material como a nossa e sim
uma forma espiritual similar a nossa. Esta forma pessoal de Deus é descrita
apenas superficialmente nas escrituras Abraãmicas e detalhada e extensivamente
nas escrituras Védicas.
Sobre isso, Param Gurudev escreveu em seu “Mayavada ki jivani”, página 178:
“A Bíblia Cristã no livro das revelações,
capítulo 4, verso 3, da alguma referência sobre Deus estando sentado em um
trono e que sua aparência se assemelha à pedra jasper. O Torah hebraico diz, no
livro de Ezequiel, capítulo 1, verso 28, que o Senhor tinha a aparência de uma
nuvem carregada no dia de chuva, a qual é enegrecida. E o Korão muçulmano, no
segundo Sura, 138 ayat, diz que eles pegaram sua cor do Senhor. Maomé que ditou
o Korão era um beduíno cuja cor é sabida ser enegrecida”.
Na conversa de um Líder Muçulmano Mullah com um Vaishnava, no Jaiva Dharma, Srila Bhaktivinod Thakur também escreve: “No nosso Korão está escrito que a Entidade Suprema (Deus) tem uma forma divina consciente, então somos compelidos a aceitar este fato”.
Nos Vedas também, Brahma Samhita, verso 1 diz: “O Senhor Supremo- Deus, o reservatório da Verdade, Consciência e felicidade, é Govinda Krishna. Ele é sem começo, a origem de tudo e de todos e a causa de todas as causas”. Srila B.R.Sridhar Maharaj comenta este verso: “A forma do Senhor de Verdade concentrada (sat), Consciência (cit) e êxtase divino (ananda), com uma forma similar á de um ser humano comum de dois braços e que possui a charmosa e celestial cor azul escura (Syamasundar), carregando uma flauta (Muralidhar), é Seu Eterno e Pessoal Caráter”. Fica claro que enquanto as escrituras Abraãmicas descrevem apenas a cor (negra e azul escuro - da cor de uma nuvem carregada) da Personalidade de Deus, as escrituras Védicas dão descrições detalhadas não apenas da cor mas também sobre a Sua forma, passatempos, atividades, associados, qualidades etc. Aqueles que desejam progredir em conhecimento sobre a Pessoa Suprema- Deus, se beneficiarão imensamente com a leitura de livros como o Bhagavad Gita e Srimad Bhagavatam.
A forma de Deus (Sri
Murti) como descrita nos Vedas. Ao contrário da idolatria performada pelos
impersonalistas e adoradores de vários deuses, a Sri Murti de Krishna é a forma
descendente de Deus a este mundo- Sri Vigrahavatar. O motivo pelo qual os
profetas abraahmicos proibiram a adoração a ídolos foi que muitas pessoas na
India e no Egito da época, adoravam vários deuses, porém os Vaishnavas assim
como os cristãos, adoram apenas o único Deus- Sri Krishna.
Takshashila
Esta verdadeira universidade de 2.700 anos chamada
Takshashila, ensinava em todos os campos de conhecimento como astronomia,
filosofia, religião, espiritualidade, artes, medicina, ciência militar,
cosmologia e outros, e não só "como encher a barriga por ter um emprego"
como as materialistas escolas de hoje. Alguns dizem que a vida é simplesmente
ter um trabalho para manter a familia, comer bem, dormir bem e ter vida sexual
ativa, porém raciocine e medite, animais também fazem tudo isto (e então são
chamados de seres irracionais) bem melhor do que os homens sem nenhuma
restrição e com menor esforço. Será que a atual educação é para seres racionais? A lógica diz
que não. Deus após criar as milhoes de especies animais criou o homem e ficou
satisfeito não para ter vida de animal mas especificamente para compreende-Lo,
compreender que existe uma alma-espirito dentro dele e realizar a conexão da
alma com Ele-Deus. Tal raciocínio faz do ser humano o único e exclusivo ser
racional. Do contrário, animal de duas patas. Takshasila ensinava tudo isto e
hoje estamos nesta condição primitiva de valores, hábitos e pensamentos.
Complexo da Universidade
de Takshashila da Antiga Índia- Punjab recebia estudantes de vários países como
Grécia, Egito, Arábia e China
Sistema de castas é a sociedade ideal- Do
Srimad Bhagavad Gita 18.41, comentário de Srila Bhaktivedanta Narayan Goswami
Maharaj
Śloka
41
brāhmaṇa-kṣatriya-viṣam
śūdrāṇāṁ
ca parantapa
karmāṇi
pravibhaktāni
svabhāva-prabhavair
guṇaiḥ
Ó
Parantapa! Os deveres prescritos dos brāhmaṇas,
dos kṣatriyas, dos vaiśyas e dos śūdras, estão divididos de acordo com as tendências provindas de
suas respectivas naturezas.
Prakasika-vrtti
Com o propósito de situar os
seres humanos além da jurisdição dos três guṇas
e promovê-los gradualmente a uma atitude mais elevada, Bhagavān Śrī Krishna
estabelece o varṇa-dharma dividindo
os deveres prescritos de acordo com as qualidades e ações.
O sistema de varṇa puro é muito benéfico, favorável e científico para a vida
humana. Porém, com o decorrer do tempo, os homens ordinários perderam a fé
neste sistema após detectar diversos defeitos em seus respectivos seguidores.
Perdeu-se a fé de tal maneira que hoje em dia até as pessoas ordinárias da
sociedade hindu responsabilizam o sistema de varṇāśrama, pelas divisões e hostilidade criada por suas castas.
A maioria da população hindu está
determinada a destruir o varṇa-dharma
para estabelecer uma sociedade ateísta sem nenhum varṇa. É fácil destruir algo útil, mas é muito difícil criar e
propagar, neste caso, o sistema ideal. Que Śrī Bhagavān outorgue uma boa
inteligência a estas pessoas. Estão elas assumindo esta postura após a
deliberação sobre o assunto ou elas estão sendo arrastadas por seus
sentimentos? Com relação a isto, citaremos fragmentos dos comentários de
Bhaktivinoda Ṭhākura encontrados no Caitanya Caritāmṛta. Oramos humildemente ao
leitor fiel que os examine cuidadosamente e tente compreende-los.
“As inclinações ou qualidades de uma pessoa
depende da sua natureza, ela deve atuar de acordo com esta natureza individual,
pois a ação que não é realizada de acordo com este princípio é defeituosa. A
palavra “gênio” é usada para indicar uma atitude ou caráter particular. É
difícil que uma pessoa mude sua natureza uma vez que esta amadureceu, por tanto
ela deve trabalhar para viver e aperfeiçoar-se espiritualmente através das
ações próprias da sua natureza específica. Na Índia, as pessoas são divididas
em quatro varṇas (castas), segundo
suas naturezas. O resultado é que as pessoas, situando-se em um lugar social
adequado, sempre atuam naturalmente de forma fruitiva e a humanidade se torna
favorável. Uma sociedade com este fundamento é digna de respeito de toda a humanidade”.
“Pode ser que algumas pessoas duvidem do
sistema de varṇāśrama e digam: ‘Na
Europa e América, ninguém segue as instruções baseadas nas divisões de varṇas e as pessoas destes continentes
são mais avançadas e respeitadas, econômica e científicamente, do que o povo
hindu’. Aqueles que pensam assim consideram que é inútil aceitar este sistema.
Mas as dúvidas carecem de fundamento, pois as sociedades européias são
consideravelmente novas. As pessoas destas sociedades são geralmente muito
fortes e audaciosas. Com toda esta audácia e força executam diversas atividades
no mundo e aceitam parte do conhecimento, ciência e artes que estão preservadas
pelas sociedades mais antigas. Mas estas sociedades se extiguirão gradualmente
por que sua estrutura social não tem fundamento cientìfico. Mas os sintomas do
sistema de varṇa original que existia
na sociedade ariana hindu, se pode ver também na sociedade hindu atual mesmo
apesar de ser tão antiga.
Antigamente, as sociedades romanas e gregas
eram muito mais poderosas e avançadas do que os países europeus modernos, mas
qual é a sua condição atual? Perderam seu antigo sistema de castas e abraçaram
as religiões e sistemas das sociedades modernas até o extremo, tanto que as
pessoas destas castas nem sequer proclamam as glórias dos seus nobres
ancestrais. Mesmo que a sociedade ariana da Índia seja mais antiga que a romana
e a grega, os arianos atuais se sentem orgulhosos dos seus grandes e heróicos
antepassados. Qual a razão disto? Isto se deve à fundação forte na qual a
sociedade ariana se sustenta que é o sistema de varṇāśrama. Suas divisões sociais ou de castas, todavia ainda
permanece viva. Os descedentes de Rama, que foram derrotados pelos mlecchas, ainda se consideram heróicos
descendentes de Śrī Rāmacandra. Enquanto a estrutura do varṇa continuar existindo na Índia, as pessoas continuarão sendo
arianas.
Ainda que o varṇa-dharma seja parcialmente aceito na Europa, não se estabeleceu
em sua forma plena e científica. Onde quer que o conhecimento e a civilização progridam,
o varṇa-dharma se manifesta
proporcionalmente de forma mais completa. Em qualquer atividade há duas classes
de métodos efetivos; o científico e o intuitivo. Uma atividade é execuatada
intuitivamente até que se aceite o processo científico. Por exemplo, antes da
invenção dos barcos a vapor, as pessoas viajavam em botes desenhados para
depender do vento. Mas quando se introduziu as embarcações fabricadas
científicamente, todas as viagens começaram a ser feitas nelas. O mesmo
princípio pode ser aplicado à sociedade. Enquanto o varṇa não se estabelecer apropriadamente em um país, sua sociedade
se estruturará em um sistema rudimentário e intuitivo. Esta estrutura de varṇa rudimentária e primitiva opera e
controla hoje as sociedades de todos os países do mundo, com exceção da Índia.
Por esta razão, a Índia vem sendo denominada como karma-kṣetra, ou a terra ideal para a execução apropriada do karma.
Poderia se perguntar agora, se o sistema de varṇa ainda funciona na Índia atual. A
resposta é não. Mesmo que este sistema tenha sido estabelecido plenamente, se
debilitou com o decorrer do tempo e sua degradação é visível hoje em dia na
Índia.
A fama da Índia se dinfundiu pelo mundo
inteiro, como o poderoso brilho do sol meridional, quando o varṇa funcionava de maneira inteligente.
Pessoas de todos os países do mundo ofereciam tributo à Índia e aceitavam seus
governantes, regentes e mestres espirituais como sendo seus. As pessoas de
países como o Egito e China escutavam e recebiam instruções dos hindus com
grande fé e reverência.
O sistema de varṇāśrama-dharma mencionado perdurou na Índia, em sua forma pura,
durante muito tempo. Logo, devido à influência do tempo, Jamadagani e
Paraśurāma, que possuiam uma natureza kṣatriya,
foram ilegalmente aceitos como brāhmaṇas,
mas eles abandonaram esta casta que era oposta às suas naturezas. Então, surgiu
uma disputa entre os brāhmaṇas e os kṣatriyas que causou uma perturbação na
paz em nível mundial. O resultado desfavorável desta luta no sistema de varṇa foi que se deu maior ênfase no
nascimento. Com o passar do tempo, o sistema de varṇa deturpado foi infiltrando de modo encoberto de modo que até
os śāstras foram afetados. Os kṣatriyas perderam toda esperança de
alcançar um varṇa superior e
começaram uma revolta. Eles apoiaram o dharma
budista e focaram toda energia na destruição dos brāhmaṇas. A oposição à qualquer atividade ou opinião nova se
desenvolvia com a mesma intesidade da propagação. Quando o dharma budista, oposto aos Vedas, nasceu para confrontar os brāhmaṇas, a estrutura do varṇa fundamentada no nascimento se
aprofundou ainda mais. Logo surgiu um desacordo entre este sistema errôneamente
concebido e um espírito nacionalista conduziu à virtual desintegração da
civilização ariana da Índia.
Movidos por desejos egoístas, os supostos brāhmaṇas carentes de qualidades brahmínicas, criaram suas próprias
escrituras religiosas e começaram a enganar as outras castas. Os supostos kṣatriyas haviam perdido suas qualidades
e seu espírito kṣatriya e eram
contrários à guerra, e assim perderam seus reinos. Finalmente todos começaram a
pregar o dharma budista, que era
insignificante e inferior. Como resultado, o cultivo de conhecimento e as
discussões sobre os śāstras Védicos
foram barrados. Os governantes dos países baixos atacaram então a Índia e
estabeleceram seu controle. A indústria naval da Índia sofreu e finalmente
desapareceu devido à má administração. Assim, a influência de Kali se
intesificou. A raça ariana da Índia, que havia sido um exemplo para o mundo
inteiro, se deteriorizou até a lastimosa condição que vemos hoje. A razão deste
desafortunado acontecimento não é o envelhecimento da civilazão hindu, mas os
numerosos defeitos que se infiltraram neste sistema de varṇa.
Parameśvara é o controlador original de
todos os sistemas e entidades vivas. Ele tem a capacidade de eliminar todos os
elementos defavoráveis e outorgar aquele que é favorável. Ele pode, se assim
deseja, enviar um empoderado para restabelecer o varṇāśrama dharma. Mesmo os escritores dos Purāṇas afirmam que Śrī
Kalki-deva virá e reinstaurará a glória do varṇāśrama-dharma.
A história do Rei Maru e Devāpi descreve uma expectativa similar.
O princípio básico deste sistema é que uma
pessoa adquire deveres de acordo com sua própria natureza.
Renconciliando as
aparentes contradições sobre as leis ou regras nas escrituras
Um dos pontos mais discutidos da Santa
Bíblia e também nos Vedas é a questão das leis ou regras que o praticante deve
seguir visando aproximar-se de Deus ao se tornar puro de coração. Alguns dizem
que tais regras ou leis são desnecessárias e que apenas a fé nos livrará de
todo mal. Outros dizem que as leis-regras são demasiadamente essenciais para o
avanço espiritual. Levando as duas opiniões em consideração, vamos ver o que as
escrituras dizem sobre este tópico e reconciliar as aparentes contradições nelas
contidas.
Primeiramente o próprio Senhor Jesus disse que
não veio para destruir a lei, e sim para cumpir-la. Esta bem claro que Jesus
não era contrário ás leis de Moisés, então porque às vezes, ele ás criticou? Simplesmente
porque ele queria enfatizar a consciência-intenção por trás da ação e não
porque queria que invalidar as leis-regras como vários cristãos pensam. Para
clarear este ponto temos que compreender que toda situação deve ser ajustada de
acordo com a atitude interna de cada pessoa e também de acordo com as
circunstâncias. Nos Vedas também, como no segundo verso do livro “Upadesamrta”,
encontra-se a seguinte declaração: “Seguir as regras com zelo excessivo ou de
forma fanatica, é uma ofensa no caminho da devoção a Deus”. Tanto na Bíblia
quanto nos Vedas, foi dito que seguir as leis-regras somente por segui-las, de
forma fanática, pensando ser melhor que o outro simplesmente por tais hábitos
externos, é contrário á lei da fé e da devoção pregada pelos profetas e Deus.
Para os judeus, que eram circuncisados e seguiam as leis, Jesus quis mostrar
que seguir todas as leis sem o objetivo de progredir na fé e sem aceita-lo (a
Jesus) como o filho de Deus, resultaria em um grande pecado para eles. Os
judeus também se julgavam superiores simplesmente por seguir estas leis sem
considerar o avanço interno na fé de cada um, principalmente aqueles que
andavam com o próprio Senhor Jesus. (Na Índia o mesmo ocorre com os orgulhosos
brahmanas de casta que se julgam superiores simplesmente por terem nascidos em
famílias brahmínicas e terem feitos certos rituais védicos). Sendo assim, Jesus
disse: “Deve-se ter cuidado com o que sai da boca e não com o que entra”.
Falando isso, ele não queria indicar que ninguém deve seguir as leis referente
a alimentação e oferenda apropriada e sim que ela deve ser seguida para a
purificação interna e essência da língua, que é o sentido da fala. Se alguém
segue as leis-regras de alimentação pura, mas vive criticando outros se sentido
superior (fanatismo) simplesmente por este ‘puro’ hábito externo, então tais
regras não o ajudará em nada. Apenas o orgulho e as ofensas vão aumentar dentro
dela. Por isso Jesus e os apóstolos por vezes disseram: “Esqueçam estas leis”.
Óbvio que isto não significa que eles eram contra a lei como Jesus mesmo disse,
mas sim contra a maneira com que ela era encarada pelos judeus. A atitude
interna é muito mais importante do que a externa embora a externa também deva
ser respeitada. Esta é a conclusão. Por isso, em Coríntios, Paulo repetidas
vezes parece contradizer suas palavras prévias. Com isto ele queria ensinar que
a consciência com a qual o ato é praticado é muito mais importante do que o ato
em si. Apóstolo Paulo confirma este fato quando diz em Romanos 8.27: “E aquele
que examina os corações, sabe qual é a intenção do espírito, e é ele que segundo
Deus intercede pelos santos”. A história de Cain e Abel também ilustra este
ponto. Claro que muitos usarão tais passagens para justificar sua inabilidade
de obedecer as regras-leis de Deus. Outros iriam preponderar estarem muitos
puros internamente mesmo tendo várias impurezas internas como luxúria etc, simplesmente
para ficarem livres da lei-regras. Porém Deus está presente no coração de
todos, não há como engana-Lo.
Agora sobre as circunstãncias, Nos Vedas
também há passagens como a história de Viswamitra e Indra que justificam que a
lei-regra deve ser seguida de acordo com as circunstãncias. Uma vez, o Sábio
Viswamitra estava no deserto com seus discípulos e estavam com muita fome, não
tendo nada para comer. De repente avistaram um cachorro e alguns propuseram
mata-lo e come-lo. Viswamitra inicialmente não gostou da Idea visto que é
inapropriado para um espiritualista comer animais, e após considerar a
situação, resolveu matar o cachorro e dividir a carne para que eles não morresem
de fome. Quando ia matar o animal, Indra-dev apareceu no local e reprimiu
Viswamitra dizendo: “Ó, você não deve matar este animal, um brahmana não deve
matar animais nem come-los de forma alguma”. Houve então uma longa discussão e
Viswamitra concluiu dizendo que ele não incorreria em pecado algum se, nesta
situação inesperada, comesse o animal para não morrer de fome e que este ato
não iria contaminar sua consciência, pois a alma é diferente do corpo. No caso
da multiplicação dos peixes, Srila Gurudev também disse que em certas ocasiões
extremas onde não há outros alimentos, grãos, frutas, vegetais etc, o ato de
comer animais não é pecado. Muitos usam isto para comer carne livremente, porém
no Brasil este exemplo é inadequado visto que as terras são abundantes e boas
para plantio.
Da mesma forma, na Bíblia, quando o anjo
disse a Pedro para comer os animais que Deus havia purificado, ele
primeiramente disse: “Nunca comi nada impuro”. Isto indica que Pedro mesmo
tendo vivido com Jesus três anos, seguia todas as leis. Outra vez, Paulo
declarou: “Vocês podem comer toda carne do açougue”. Ele disse isso porque os
alimentos ‘puros’ dos judeus eram oferecidos aos ídolos e não á Deus. Da mesma
maneira, quando o Senhor Sri Chaitanya Mahaprabhu estava peregrinando no sul da
Índia, ele não comia nada que lhe era oferecido pelos adoradores de vários
deuses, mesmo se fosse aparentemente ‘puro’- vegetariano. Assim, eles ensinaram
que mesmo se o alimento é ‘puro’ mas foi oferecido a qualquer outra
entidade-deidade que não seja Deus, deve ser considerado impuro do ponto de
vista absoluto-espiritual. Alguns cristãos também são contra o espiritismo,
porém se alguém estuda as instruções de Paulo, irá detectar que a todo tempo
ele fala da importância da purificação do espírito (alma) ao invés da carne-
corpo físico. Abraão também estava pronto para matar o próprio filho ao escutar
a voz de Deus pedindo isto. O ensinamento importante aqui é que qualquer coisa
ou alimento que foi purificado ou ordenado diretamente pelo Senhor, deve ser
considerado puro mesmo que não pareça ser do ponto de vista externo. Qualquer
ordem que vem diretamente de Deus deve sobrepor qualquer outra regra. Por isso
também Srila B.V.Swami Prabhupad disse em uma carta direcionada a um de seus
discipulos: ”Não somos nem Jainistas nem Budistas, cuja propaganda é ir contra
a matança de animais. Até mesmo vegetarianos que não tomam o alimento
purificado por Deus (krsna-prasad)
são tão pecaminosos quanto os não-vegetarianos”. Assim, fica claro que a
principal-espiritual regra quanto a isso é que deve-se obedecer as ordens de
Deus mesmo quando ela é contra certas leis-regras dada nas escrituras. A
conduta ideal é que deve-se comer apenas os alimentos apropriados (permitidos
na particular escritura do respectivo praticante) apenas após oferecê-los e
então purificados em nome de Deus. Isto é muito importante para aqueles que
desejam progredir no caminho do amor a Deus visto que a língua é o primeiro
sentido que deve ser controlado para o avanço espiritual, tanto referente ao
alimento quanto no sentido da fala. Por outro lado, os judeus fariseus da época
e devotos fanáticos dão importância apenas aos alimentos em si e é aí que esta
sua falta. Porém, visto que receber ordens diretamente de Deus ou de Seus
profetas é muito raro, a conduta ideal é que o praticante ofereça a Deus (com
devoção) apenas os alimentos permitidos nas leis-regras de sua religião
particular e nada além disso. A pessoa deve fazer isso com o único objetivo de
fortalecer sua fé e amor a Deus e não com qualquer outro propósito, como o de se
julgar melhor que os outros simplesmente por seguir tais leis-regras. Não se
deve criticar desnecessariamente aqueles que não seguem as leis-regras e sim
ter amor e misericórdia por todos. Assim um dia eles também podem se tornar
bons espiritualistas-religiosos. Do contrário, certamente incorrerá em pecado,
tanto aqueles que não seguem as leis-regras quanto àqueles que as seguem com
fanatismo. Esta é a conclusão deste tópico de acordo com os ensinamentos dos
profetas-Gurus.
Indo além da superficial e
preconceituosa consciência
Muitas vezes, vemos que
grande parte dos seguidores de uma religião particular não consegue ver que a
mesma Verdade Absoluta também está presente em outras escrituras que não seja a
‘sua’, simplesmente pelo fato deles pensarem que Deus esteja confinado á apenas
seu grupo ou religião. Um Vaishnava neófito não encontrará nenhuma beleza e
devoção na fé Cristã assim como o Cristão e o Muçulmano não encontrará nenhum
sintoma de fé e amor na religião dos Vaishnavas simplesmente porque ambos
chegaram na mesma conclusão através de caminhos externamente diferentes. Porém,
o devoto intermediário aceitará qualquer ensinamento que condiz com a devoção
pura á Verdade Absoluta seja ela encontrada em qualquer lugar ou escritura. Os
reais Hindus, os Vaishnavas, também são monoteístas- adoram Um Único Deus e também
não aceitam qualquer tipo de idolatria em sua adoração, então não há porque
brigarmos uns com os outros. Sobre esta mentalidade, Srila Bhakti Rakshak
Sridhar Goswami Maharaj escreveu em seu livro “Aspiração Divina”:
“Onde quer
que as verdades universais da religião sejam encontradas, elas devem ser
aceitas. Se não for assim, então os Cristãos de diferentes nações, por exemplo,
americanos ou ingleses iriam dizer: ‘Cristo nasceu no Oriente Médio, porque
deveríamos aceitar suas instruções? Ele não nasceu no nosso solo; seus
ensinamentos não floresceram em nosso país- porque devemos aceitar isto?’ Porém
a diferença geográfica é toda ilusória- maya. Onde quer que a verdadeira
religião for encontrada, devemos estar abertos para aceitá-la pelo seu próprio
valor intrínseco. Não devemos ser guiados pela afinidade mundana, física- por
nossos corpos e países. Devemos ir além de todas esta consciência material e
ser estudantes; com completa abertura. Devemos ser buscadores da Verdade, de
qualquer lugar que ela venha.” ( Do livro “Aspiração Divina)
Desenvolvimento teísta
No final da introdução do seu
livro "Krishna samhita", o grande arquiteto do Gaudiya
Vaishnavismo, Srila Sachidananda Bhaktivinod Thakur, escreveu:
"Se o
leitor analisar cuidadosamente, ficará claro que a ciência espiritual se
desenvolveu gradualmente desde tempos ancestrais e se tornou mais simples, mais
clara e mais condensada. Quanto mais as impurezas relativas ao tempo e ao local
foram sendo removidas, mais brilhante e maravilhosa essa ciência aparece diante
de nós. Essa ciência nasceu na terra da grama kusa nas margens do rio Sarasvati
em Brahmavarta. Conforme ela foi ganhando alento, passou sua infância na morada
de Badarikasrama nas margens do rio Gomati e sua juventude nas maravilhosas
margens do rio Kaveri na província de Dravida. A ciência espiritual alcançou a
sua maturidade em Navadvipa, nas margens do Ganges, que purifica o Universo.
Ao
estudarmos a história do mundo verificamos que a ciência espiritual alcançou o
seu clímax em Navadvipa. A Suprema Verdade Absoluta é o único objeto de amor
para as entidades vivas. A não ser que Ela seja adorada com apego, a entidade
viva jamais irá alcançá-lA. Mesmo que uma pessoa abandone todo afeto por esse
mundo e passe a meditar no Senhor Supremo, ainda assim Ele não será facilmente
alcançado. Ele é controlado e alcançado unicamente através das doçuras
transcendentais. Essas doçuras são de cinco tipos: santa,
dasya, sakhya, vatsalya e madhurya. A primeira
doçura, santa, é o estágio em que a entidade viva supera as dores
da existência material e se situa na transcendência. Neste estágio há um pouco
de felicidade, mas não há o sentimento de independência. Nessa ocasião o
relacionamento entre o praticante e o Senhor ainda não está estabelecido. Dasya-rasa é
a segunda doçura. Ela contém todos os ingredientes de santa-rasa e
mais a afeição: “O Senhor é o meu amo e eu sou o Seu servo eterno.” Esse tipo
de relacionamento é o encontrado em dasya-rasa. Ninguém dá muita
atenção às melhores coisas desse mundo a não ser que haja uma relação afetiva.
Portanto dasya-rasa é superior a santa-rasa de
várias maneiras. Assim como dasya é superior a santa,
tenha como certo que sakhya é superior a dasya.
Em dasya-rasa há um espinho na forma de temor e reverência,
mas o principal ornamento em sakhya-rasa é o sentimento de
amizade em igualdade. Dentre os servos, aquele que é amigo é superior. Não há
dúvida quanto a isso. Em sakhya-rasa está incluída todo
cabedal de santa e dasya. Assim como sakhya é
superior a dasya, vatsalya é superior a sakhya.
Isso é compreendido facilmente. Dentre todos os amigos, o filho é mais querido
e causa de maior felicidade. Em vatsalya-rasa está presente o
cabedal das quatro rasas, iniciando com santa. Apesar
de vatsalya-rasa ser superior às outras rasas, ela
parece insignificante quando comparada a madhurya-rasa. Pode haver
muitos segredos entre um pai e um filho, mas não podem existir tais segredos
entre um esposo e uma esposa (amado e amante). Portanto, se formos considerar
profundamente, veremos que todas as rasas mencionadas são
vistas em perfeição na madhurya-rasa.
Se passarmos a analisar as
histórias dessas cinco rasas, compreenderemos claramente que santa-rasa era
vista nos primeiros dias da Índia. Quando a alma não ficou satisfeita depois de
realizar sacrifícios com ingredientes materiais, os transcendentalistas como os
quatro Kumaras, Narada e Mahadeva se desapegaram desse mundo e situados na
transcendência, realizaram santa-rasa. Mais tarde, dasya-rasa se
manifestou em Hanuman, o líder dos macacos. Essa dasya-rasa se
expandiu gradualmente para o Norte e se manifestou em uma grande personalidade
chamada Moisés. Muito depois de Hanuman, o líder dos macacos, Uddhava e Arjuna
tornaram-se autoridades qualificadas em sakhya-rasa. Eles pregaram
sobre essa rasa pelo mundo afora. Gradualmente essa rasa se
expandiu pelos países árabes, sob a liderança de Maomé, o conhecedor dos
princípios religiosos. Vatsalya-rasa se manifestou pela Índia
em diferentes formas em diferentes épocas. Dentre as diferentes formas, vatsalya misturada
com opulência atravessou a Índia e apareceu em uma grande personalidade chamada
Jesus Cristo, que era um pregador dos princípios religiosos judeus. Madhurya-rasa primeiramente
cintilou em Vraja. É extremamente raro essa rasa entrar nos
corações das almas condicionadas, porque essa rasa tende a
permanecer com as entidades vivas puras, qualificadas para desfrutarem dela.
Essa rasa confidencial foi pregada por Navadvipa-chandra, Sri
Sachi-kumara e Seus seguidores. Até hoje essa rasa ainda não
saiu da Índia. Há pouco tempo atrás um erudito inglês chamado Newman realizou
algo sobre essa rasa e escreveu um livro sobre ela. As pessoas
da Europa e da América não estavam satisfeitas com a vatsalya-rasa misturada
com opulência pregada por Jesus Cristo. Espero que pela graça do Senhor, em bem
pouco tempo eles se sintam sedentos em beber o néctar intoxicante de madhurya-rasa.
Verificamos que toda a rasa que surge na Índia acaba se
dispersando pelo mundo. Assim como o sol primeiramente nasce na Índia e depois
vai espalhando a sua luz para os países do Ocidente, o brilho inigualável da
verdade espiritual primeiro surge na Índia e gradualmente se espalha pelos
países ocidentais".
(Bhaktivinod Thakur, "Krishna samhita")
Sri Chaitanya-dev Avatar
A última encarnação de Deus, que na verdade é a origem (avatari) de todas
as outras manifestações divinas, Sri Krishna Chaitanya, é conhecido também como
Goura ou Gouranga devido a que ele resplandece como o brilho do ouro
(Goura-anga). É dito no Bhagavat que apenas as pessoas mais inteligentes
(su-medhasah) adorarão este Senhor através do cantar do Santo Nome de Deus.
Gouranga significa Dourado e em inglês Golden, é o nome do Senhor que veio na
forma de um devoto puro para ensinar as pessoas caídas desta era o caminho para
se chegar até Ele mesmo. Gouranga Mahaprabhu apareceu há apenas 500 anos atrás
em Navadwip, Bengala Ocidental- Índia e é considerada a mais misericordiosa
manifestação do Senhor Supremo. São várias as evidências escriturais que
cantaram as glórias do Senhor Gouranga. No Atharva Veda é dito: Vedanta vedyam
purusam puranam Caitanyatmanam visvayonim mahantam Tameva viditva timrtyum eti
nanyah Pantha vidyate yanaya
“A Suprema
Personalidade de Deus, que é conhecida pelo Vedanta, a Super Alma, o Senhor
Original e a original causa do universo, é Sri Chaitanya Mahaprabhu. A alma que
compreende este fato é liberada da morte. Não é possível obter o Senhor
adorável sem o entendimento da exaltada posição de Sri Chaitanya, pois não há
nenhuma mínima diferença entre Sri Krishna e Sri Krishna Chaitanya-dev”.
No Sri Brhan
Naradiya Purana está dito: Divi já bhuvi jayadhvam jayadhvam bhakti rupinah
Kalau sankrtanarambhe bhavisyami saci-sutah “Ó você, melhor entre os brahmanas!
Em kali yuga (atual era de ferro) minha natural compleição escura será coberta
pela compleição dourada e sentimentos de Srimati Radhika. Nesta forma de um
devoto, Eu vou sempre proteger os devotos com a poderosa arma do Santo Nome.
Então, ó semi deuses, eu agora lhes digo para descenderem à terra em formas de
devotos, pois vou aparecer em kali-yuga como o filho de Sri Sachi-devi, no
começo do movimento de sankirtan (cantar congrecional do Santo Nome de Deus)”.
Existem outras centenas de evidências nas escrituras Védicas sobre o
aparecimento do próprio Senhor Supremo na forma de Sri Krishna Chaitanya que é
também classificado como chana-avatar- manifestação secreta de Deus, pelo fato
Dele apesar de ser o próprio Senhor Supremo, ter vindo na forma de um devoto
puro.
O Senhor Supremo Sri Krishna Chaitanya Mahaprabhu, a manifestação mais misericordiosa de Deus que veio há apenas 500 anos atrás em Nabadwip-dham- Bengala Ocidental- India. É Também o ultimo avatar (i) e a origem de todos os outros.
Significado do Maha Mantra
O Maha- mantra é composto de três Nomes- Krishna, Hare e Rama. É dito nas escrituras que de todos os nomes de Deus, o canto deste Mantra-Nomes são os mais poderosos de todos eles. Krishna é conhecido como Hari (ladrão ou leão), pois Ele rouba nossas impurezas quando O chamamos pelo Seu Nome (recitando com humor de oração), ou assim como o rugir de um leão faz com que todos os animais fujam de medo, se recitamos repetidamente o Nome, todas as impurezas do coração sairão por medo do Nome Dele. Krish- Karshana, aquele que atrai a todos (aqueles de coração simples) com sua beleza, charme e harmonia. Porém Radhika (Radha) atrai até mesmo Krishna então ela é chamada pelo invocativo “Hare”. Suas glórias são incomparáveis. Na- ananda, êxtase transcendental. Krishna dá prazer espiritual a todos que O servem. Rama é outro Nome de Krishna (Radha-Ramana) significa “Aquele que dá prazer a Radha”. Este é o significado do Maha Mantra de acordo com a linha devocional de Sri Krishna Chaitanya-dev.
Que a paz reine
entre os povos através da força do cantar do Santo Nome de Deus. Que o Nome
seja cantado e saboreado por todo o mundo. Que o Nome manifeste o desejo pelo
mais sublime amor divino (madhurya-prem) no coração de todas as entidades
vivas.
Sri sri guru gouranga jayatah Sri sri radha govinda jayatah Om Shanti Om
Shanti Om Shanti
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