O que as pessoas chamam de amor neste mundo é um sentimento que perdura apenas até o momento em que a pessoa supostamente amada não corresponde as expectativas e desejos ego-ístas do outro. Quando aquele que é supostamente amado procura por sua própria felicidade longe daquele que pensa o ter amado ou diverge de suas opiniões, a verdade aparece e o dito amor se transforma em ira justo como falado no Sri Bhagavad Gita. Este tipo de amor perdura apenas até quando a pessoa 'amada' corresponde aos desejos da outra, do contrário, perde-se o anterior sentimento de posse e consequentemente aquele dito amor é provado ser apenas algo egoísta onde o foco é o próprio desfrute pessoal. Mas, amor mesmo, incondicional, é aquele onde a pessoa que ama não apenas aceita a felicidade do outro mesmo ela escolhendo estar longe e ter suas próprias ideologias, mas também se sente feliz pelo outro apesar de algum sofrimento interior que ela possa vir a sentir. Assim, não existe e jamais existirá, algo mais elevado do que o amor a Pessoa de Deus, onde o amante se deleita ao aceitar o sofrimento que é estar longe de Deus, e faz tudo para agradá-Lo, quer Ele o abrace ou lhe dispense. Amor e desfrute então, são duas coisas opostas que aparentemente parecem ser similares, até que os testes aparecem e a verdade é revelada. A não ser que aprendemos esta arte de amar com a fonte de todo este amor puro incondicional que é Deus em Pessoa, será muito difícil para nós, compreender a diferença entre amor e desfrute pessoal.
baladev das
Nenhum comentário:
Postar um comentário